A corrida pelo protagonismo político digital em Maceió tem atraído muitos concorrentes, todos com a ilusão de que sairão vencedores. Essa disputa intensa gira em torno da busca por se tornar o próximo JHC, prefeito da capital alagoana e um fenômeno das redes sociais, com centenas de milhares de seguidores e um sólido retorno eleitoral — pelo menos até agora.
JHC entrou primeiro nessa arena digital, combinando a presença nas redes com uma comunicação direta e acessível com o "povão". Essa capacidade de se aproximar do cidadão comum é um diferencial que ainda não foi superado por seus concorrentes.
No entanto, outros nomes aspiram a esse "pote de ouro" eleitoral online, mesmo sem ainda conseguirem converter essa visibilidade em votos. É o caso de Rafael Brito, que sofreu uma derrota contundente para JHC nas urnas, e de Lelo Maia, jovem deputado estadual que trabalha para construir uma imagem simpática nas redes.
O ponto fundamental dessa disputa é que, para alcançar o sucesso eleitoral por meio das plataformas digitais, é preciso parecer natural e próximo das pessoas — uma aproximação que se assemelha ao populismo. Sem essa habilidade de empatia e simplicidade, o aumento do número de seguidores pode ser superficial. A arrogância e a antipatia tendem a afastar eleitores e minar qualquer vantagem conquistada digitalmente.
Para os que não conseguem estabelecer essa conexão genuína, restam os redutos tradicionais. Neles, o investimento em estruturas locais ainda garante um retorno eleitoral mais palpável do que a mera exposição nas redes sociais.
Assim, a luta pelo protagonismo eleitoral digital em Maceió permanece uma corrida sem fim, onde nem todos os concorrentes chegarão à linha de chegada como vencedores.
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