Não basta ter ouvidos para ouvir o que o outro diz. Escutar é uma arte, porque nem todo mundo sabe como escutar de verdade e até mesmo se sentir no lugar do outro.
Não ouvir seu colega de parlamento, essa cena tem se tornado comum nas sessões da Câmara Municipal de Palmeira dos Índios. Na volta do recesso nesta quarta-feira (07), não foi diferente. Enquanto um vereador usava a tribuna da casa de leis, colegas conversavam em uma “rodinha”, usavam o celular e outros se ausentavam do plenário. O silêncio, às vezes, diz muito mais que as palavras, e por isso é importante saber utilizá-lo. Fica a dica.
Se para alguns deles a prática é normal, a resposta de parte da população, as críticas e demonstrações de insatisfação, que para alguns pode até ser precoce, para tantos outros já é considerado como elevado o índice de rejeição.
“Estamos assistindo, uma cena que sempre ocorre em dias de sessões, uma verdadeira falta de respeito para com o seu colega. Acho que são poucos os que conhecem o regimento da casa. 2020 está chegando, eles vão bater na minha porta e não tenham dúvidas, do que daremos as respostas”, disso um dos expectadores.
Vale destacar que vereador é um cargo não uma profissão. Então, tal pessoa não “É” vereador, ele apenas “Está” vereador por um mandato, ou em tantos outros nos quais consiga se reeleger.
"Presidente atrapalhado"
Um outro fato que chamou atenção na volta do recesso nesta quarta-feira (07), foi a postura atrapalhada do presidente da Câmara, Agenor Leôncio. Após usar a tribuna, Leôncio encerrou a sessão sem voltar à mesa diretora, e antes mesmo que o vereador Cristiano Ramos fizesse o usa da tribuna para suas explicações pessoais. Mesmo voltando atrás, a tal postura do presidente serviu de chacota.
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