As duas últimas eleições em Palmeira dos Índios parecem ter causado surpresas para as famílias políticas tradicionais do município. Acostumados em subir em palanques de quatro em quatro anos, sobrenomes históricos, repassados de geração em geração silenciam as vésperas de mais um ano eleitoral e parece que pegaram o túnel do tempo.
Filhos e parentes de ex-gestores mostram que perderam a força do DNA na política local. Aliás, viajar no tempo tem sido o sonho do eleitorado de Palmeira dos Índios na hora de escolher em quem votar. Exemplo disse, aconteceu nas eleições municipais de 1998, 2002, 2004.
Os eleitores mostraram que quem teve uma verdadeira experiência com a luz, não volta as trevas. É trazer viva a memória para que o passado fale ao presente e ao futuro, pois lembrar ajuda avaliar o presente e a projetar o futuro. Lembrar é também atribuir novo sentido ao que deu certo e corrigir o que não deu.
Mas, e esse silêncio é a ausência de quê? O silêncio não é somente a ausência de barulho. Na verdade, alguém pode ter medo do que pode ouvir. É necessário escutar bem para falar bem e na hora certa. É necessário ouvir para aprender. Há quem diga que é preciso silenciar para ter coragem de reconhecer onde errou. Será esse o motivo?
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