Segundo um grande número de especialistas da área das ciências relacionadas à saúde mundo afora, o combate ao famigerado coronavírus passa a dar sinais de contra-ataque por parte dos seres humanos, em lugar apenas de defesa em uma luta totalmente desigual. Comprovadamente, mais de duas mil teorias, teses, hipóteses e testes científicos acerca de fórmulas de vacinas e medicamentos, possivelmente eficazes para a aniquilação do inimigo invisível, estão em desenvolvimento em inúmeros países.
No mesmo caminho, seguem as propostas de autoafirmação e superação: na sociedade, nas atividades de trabalho e de saúde, na consciência individual e coletiva e, o mais importante, no seio das famílias. Esse cenário e realidade atual pegaram a todos de surpresa e o desespero só foi aumentando, gradativamente, a cada novo mapa e dados. Enquanto se aguardava o tal “pico”, a curva ascendente, galopante e veloz foi se instaurando de tal forma que controlá-la se desenha impossível. Porém, não é só assim.
O mundo está convivendo com algo ainda muito desconhecido, um inimigo desigual, contra o qual as formas de se reinventar – pelo menos no que se refere à economia e ao mercado de trabalho – requerem principalmente, em determinado nível, buscar as ferramentas tecnológicas, em última instância, os sistemas digitais, redes e mídias sociais, tais como vendas e entregas “delivery”, o que tem sido a salvação de muitos, tanto empregadores, quanto empregados. Infelizmente, é o caso de se reaprender a trabalhar; “é uma realidade comercial muito nova para uma expressiva maioria, mas é uma adoção de medidas urgentes de adaptação, para se manter no mercado e manter-se vivo, preservando, em primeiro lugar a saúde e a vida e, inevitavelmente, em seguida, a indústria, o comércio, o trabalho e o emprego, com destemor e coragem de lutar até onde existir limite, por meio do que se constata ser o ‘novo’, com visão no agora e num futuro próximo”, analisa o contador e ex-vereador palmeirense Sérgio Passarinho.
De acordo ainda com estudiosos e empresários do ramo de consultoria econômica e social, já está mais do que na hora de a população – em paralelo à tragédia – ir se reinventando nos momentos atuais e se preparando para uma retomada que, por certo, virá. Segundo esses mesmos analistas, entregar-se e não vislumbrar, nem que seja em curto, médio ou longo prazo, dias melhores, poderá gerar uma falência múltipla e generalizada em todos os sentidos e setores da convivência humana. Certamente, tem-se sofrido demasiadamente, mas, ironicamente, essa catástrofe terrível já está começando a deixar um aprendizado nunca visto, pelo menos em meio às últimas cinco gerações. Concluem, inclusive, que é momento de usar a consciência e o sentimento de solidariedade em lugar da egoísta e desonesta “politicagem”.
“Muito importante registrar que os comércios estão reabrindo de forma gradual e diante de uma fiscalização cada vez mais planejada e rígida, de forma a serem cumpridas as devidas orientações e exigências da Organização Mundial da Saúde e dos governos, preservando, neste caso, a mesma via de mão única entre VIDA e ECONOMIA”, fez questão de reafirmar, em sua entrevista mais recente sobre o assunto, o contabilista Sérgio Passarinho.
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