A eleição em Palmeira corre a passos largos para uma polarização entre tia Júlia e Mosabele Ribeiro. A explicação é lógica! Tia Júlia tem o apoio da máquina que está sendo conduzida por gestor bem avaliado e Mosabelle Ribeiro por ser a oposição natural.
Desde que perdeu para Júlio Cézar, Mosabelle vem fazendo campanha para sucedê-lo. Está nas ruas há 08 anos e na última eleição para deputada federal foi a mais votada da cidade, contudo, não chegou a 7 mil votos.
Na contenda entre Mosabelle e Júlio, ele esteve sempre na dianteira. Para prefeito, na disputa teve o dobro dos votos da concorrente, para deputado, enquanto ela teve 6 mil votos, Karla Cavalcante, até entao desconhecida politicamente, esposa de Júlio Cézar passou dos 10 mil votos.
Analisando por este ângulo, poderíamos concluir que tia Júlia leva vantagem. Entretanto, em política tudo pode acontecer. Numa eleição polarizada, não existe favorito.
Temos como exemplo dois casos, um nacional e o outro local: Lula foi candidato por duas vezes, para finalmente, sentir o gosto da vitória; James Ribeiro, esposo de Mosabelle, perdeu duas vezes para Cordeiro, para depois conseguir sua vitória.
Política se compara ao futebol, o time pequeno, as vezes derrota o favorito, principalmente, quando o favorito imagina saber tudo e confiando em sua supremacia, se descuida e é derrotado.
Em política ninguém sabe tudo. Noé Simplício, na década de 60, com todo o apoio ( governo estadual, municipal e empresários), perdeu para Minervo Pimentel, que só tinha o dia e a noite, por apenas 06 votos.
Temos ainda as candidaturas do vereador Cristiano Ramos, do advogado Gervásio Raimundo Neto e do atual vice-prefeito, Dr. Márcio. Nenhum deve ser subestimado.
O resultado de uma eleição polarizada só se sabe quando termina a apuração. O maior exemplo em Palmeira foi a eleição de Mazé.
Precaução e caldo de galinha, não faz mal a ninguém!
Francisco de França-Advogado
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