O combate ao assédio moral e sexual no local de trabalho está na rotina de seis a cada dez empresas que atuam no Brasil.
O número está na pesquisa feita pelo Instituto Maria da Penha com o apoio da ONU Mulheres sobre a violência e o assédio contra a mulher no mundo corporativo.
O estudo ouviu 311 empresas nacionais e estrangeiras que atuam no mercado brasileiro nos setores da indústria, comércio e serviços.
Segundo os balanços das próprias empresas, as mulheres correspondem por pelo menos metade dos funcionários contratados de cada empresa.
Entre as ações organizadas contra o assédio no local de trabalho, as principais medidas são a implantação de canais de denúncia específico para denúncias de assédio moral e sexual, campanhas de concentração e sensibilização e canal de ouvidoria de apoio a mulher.
Já o número de empresas que mantém políticas para cuidar das funcionárias vítimas de violência doméstica é muito menor. Praticamente sete a cada dez, ou 68%, não tem qualquer política de apoio às trabalhadoras que foram vítimas de violência doméstica.
O interessante é que, apesar de não adotarem medidas práticas de combate à violência, a mesma proporção de empresas, 68%, acha que a violência doméstica sofrida por funcionárias é um problema contra o qual a empresa deveria lidar.
Fonte: EBC - ebc.com.br
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