Na Câmara, deputados aprovaram a retirada de pauta e a medida provisória que autoriza o saque emergencial do FGTS perde a validade nesta quarta-feira (5). Agora, será preciso de um novo projeto para que os trabalhadores que ainda não sacaram os R$ 1.045 do FGTS tenham direito ao saque emergencial em razão da pandemia.
A retirada de pauta foi a pedido do próprio governo, isto porque a proposta sofreu modificações no Congresso, o que não agradou a equipe econômica. O líder do governo na Casa, deputado Vitor Hugo, do PSL, argumentou que as alterações feitas no Senado e Câmara vão ter um impacto de R$ 120 bilhões no Fundo do FGTS.
Diante do impasse, Rodrigo Maia, presidente da Câmara, anunciou que vai pautar um projeto de Lei para garantir o saque emergencial do FGTS para aqueles trabalhadores que ainda não foram beneficiados.
Trabalhadores que nasceram de janeiro a junho já tiveram acesso aos valores. Falta o pagamento dos nascidos entre julho e dezembro e, para isso ocorrer, é preciso aprovar um novo texto. De acordo com Maia a nova proposta deverá ser votada até a próxima quarta-feira (5).
A oposição criticou o governo, já que a proposta partiu do Executivo. O deputado do PT Rogério Correia defendeu o texto construído no Congresso.
Durante a votação no Senado, na última semana, senadores aprovaram por unanimidade o saque de todo o FGTS pelos trabalhadores demitidos durante a pandemia, inclusive para os que pedirem demissão. Hoje, apenas quem for demitido sem justa causa tem direito a sacar o valor total do Fundo da sua conta.
Fonte: ebc.com.br
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