Eis que um dia, numa certa cidade à beira da tirania
Inventa um homem, vivente, de pregar a democracia.
E nesse vai e vem de eleições deu-lhe o povo a chance
De sair da beira do precipício num instante.
Mas não só de democracia
Desejava o homem viver.
Aproveitando-se da chance
Passou de demagogia se valer.
Falava e não fazia,
Fotografava e iludia.
Divulgava e aumentava
A pesada clava que nos doía.
O povo é besta, carrega carga de sol a sol
E devagar, bem vagaroso, vai tombando.
O demagogo é esperto, vai em cima se achando um farol
E se matando vai o povo, pelas mãos da política, morrendo.
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