O conceito de “meme” tem origem em 1976, quando o zoólogo Richard Dawkins em ‘O Gene egoísta’, usou a palavra para fazer contextualizar e fazer comparação com o conceito de gene. Assim, de acordo com Dawkins, o meme seria "uma unidade de transmissão cultural, ou de imitação", que também pode ser chamado de memética.
Essa fonte inesgotável de conteúdo, a internet, também se tornou um espaço comum dos memes. Eles são usados em diversas situações, sobretudo na educação. Quem aqui não lembra da 'Nazaré confusa', utilizada para mostrar dificuldades em cálculos, ou ainda do História do Paint, página do Instagram que é referência em memes históricos? Com toda certeza, você já enviou ou recebeu alguma mensagem ou vídeo com uma mensagem engraçada ou crítica, seja ela política, social ou cultural.
Trocando em miúdos, o meme serve como uma ponte, ou linguagem mais simples para a comunicação, que é transmitido através da repetição dentro de uma determinada cultura, como hábitos ou costumes definidos. Por exemplo, na cultura da internet, tudo que está inserido dentro dela e que acaba atingindo um grande número de pessoas através do engajamento e do compartilhamento.
Observe um exemplo de meme, produzido pelo professor Luan Moraes:
Como você pode perceber, ao interpretar os memes dentro do conteúdo histórico, o professor consegue trazer o estudante para a sua esfera de conhecimento, tornando o conteúdo mais interessante.
Assim, se engana quem pensa que os memes são apenas edições usadas com finalidade humorística ou crítica. Conseguir apenas algumas risadas bobas é uma coisa boa, mas, nos últimos anos, eles também se tornaram ferramenta de aprendizado e de interpretação textual.
Na região agreste de Alagoas, um dos grandes exemplos é a página do professor Luan Moraes, que é mestre em História pela Universidade Federal de Alagoas, professor do Centro Educacional Cristo Redentor, em Palmeira dos Índios e do Colégio COC, em Arapiraca.
O perfil, que já possui mais de 5 mil seguidores, também é um espaço para a divulgação de resumos e mapas mentais feitos manualmente pelo professor Luan Moraes. Assim, ele alia os memes com as artes e cartoons, para possibilitar o aprendizado.
Como estudante e, posteriormente professor, Luan não conseguia entender a importância de estudar aqueles conteúdos. E, principalmente, como passar esses conhecimentos para os estudantes de forma a não levar ao monótono.
Sua relação com a história só começou mudar com os estudos na Universidade Estadual de Alagoas, onde aprendeu a utilizar os mapas mentais, sob orientação do professor Dr. Adelson Lopes. Isso foi essencial, para que inserisse desenhos e elementos de memes nas aulas.
Veja, agora, um exemplo de mapa mental utilizado pelo professor Luan:
Numa época na qual a carga horária das ciências humanas tem sido reduzidas, o trabalho do professor Luan Moraes, em espaços que permitem essas inovações, são um alento diante do negacionismo e revisionismo motivado pela divulgação de fake News.
Assim, fica a sugestão:
Siga o professor Luan Moraes no Instagram e contribua para o crescimento da sua página: instagram.com/luanmoraes_historia
E-mail: [email protected]
Telefone: 3420-1621