O relatório, publicado pela ONU em julho, destaca as preocupações pedagógicas que envolvem o uso excessivo de smartphones. A Unesco, que é a agência da ONU especializada na área da educação, aconselha que os smartphones sejam proibidos nas escolas.
Até que ponto a Tecnologia é uma aliada da Educação?
No seu levantamento sobre tecnologia, a Unesco, pede aos países que considerarem,e, o uso de smartphones nas escolas.
Intitulado “Relatório de monitoramento global da educação, resumo, 2023: a tecnologia na educação: uma ferramenta a serviço de quem?”, a Unesco ressalta que é necessária uma “visão centrada no ser humano”, pois, a tecnologia digital vem sendo um fator de indisciplina e distração. A agência da ONU evidencia, que ela deve ser uma ferramenta e não um substituto da interação humana.
De acordo com a Fiocruz, “o diretor de Monitoramento da Unesco, Manos Antoninis, também alertou sobre o perigo de vazamentos de dados em tecnologia educacional, já que apenas 16% dos países garantem a privacidade dos dados na educação por lei.”
Antoninis explica que uma volumosa quantidade de dados está sendo usada sem limites, o que pode convir para fins não pedagógicos.
No Brasil: as preocupações dos professores não têm a devida atenção
Em post recente, o professor Paulo Roberto Jubilut, alertou, em suas redes sociais, para os prejuízos da exposição excessiva das crianças às telas. Tendo como norte, um estudo realizado por japoneses, Jubilut enfatizou, que as crianças que abusam dos celulares, podem ter atrasos na aprendizagem. E finalizou afirmando que “A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que crianças até 5 anos de idade não passem mais do que 1 hora do dia usando eletrônicos.” Veja o post completo, clicando aqui.
Entre os estudantes do Ensino Médio, a preocupação é a mesma. Os estudantes vão dormir tarde, pois ficam aplicados nas telas até altas horas. Com isso, vão para a escola dormir no horário de aula. Além disso, apresentam resistência às regras das escolas que pedem o recolhimento dos aparelhos, causando interrupções constantes nas aulas e desconforto nos educadores.
Outros problemas, como cola (cópia) e o uso de IA para resolver as questões que eles deveriam resolver, também desestimulam o aprendizado, além de causar problemas psicológicos nos professores. Com este quadro dramático, resta a pergunta:
Até quando, os professores irão suportar tanto descaso e falta de educação? Afinal, deveria ser uma diretriz familiar, instruir os estudantes a obedecerem às regras escolares, mas o que vemos são pais indo enfrentar os professores pelo ‘direito’ dos seus filhos fazerem o que bem quiserem.
A regulamentação é urgente e necessária
Sabemos que as escolas podem criar regras em seus regimentos internos, porém é importante que o governo atue com leis em nível federal. Isso pode ajudar a reduzir um problema que se atrelou a essa temática dos celulares na aula: os advogados das redes sociais que incentivam que os estudantes usem as leis para fugir da responsabilidade. Ora, o que esse tipo de gente tem feito é um baita desserviço aos professores.
A regulamentação seria bem-vinda, pois os professores já não suportam mais terem o bom andamento de suas aulas interrompido por estudantes rebeldes, que acham justo poder usar os smartphones para mandar mensagens, ouvir áudios e até gravar dancinhas em sala, ignorando completamente os professores.
Vale destacar, que países da União Europeia já dispõem de leis limitado o uso de smartphones por menores.
E você, o que acha disso?
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