O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) é categoricamente contra a redução do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias (ICMS) que reduz gradativamente o valor dos combustíveis no país. Nesta quinta-feira (21), em Garanhuns (PE), o presidenciável criticou a medida aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.
O ex-presidente discursou para uma plateia, em sua maioria, de integrantes de movimentos sociais e do Partido dos Trabalhadores e mais uma vez se mostrou contrário a medida que minimiza os gastos com combustível da população, reduzindo a cobrança do ICMS, o que foi criticado até por seus eleitores.
“O presidente prejudicou os governadores com essa redução do ICMS”, disse Lula.
Na oportunidade, Lula ainda afirmou que, ao reduzir o i posto nos Estados, Bolsonaro contribui para diminuir os recursos destinados a setores importantes.
“Vai faltar dinheiro para a Educação e para a Saúde, espere o próximo ano para ver”, afirmou.
Também em seu discurso, Lula falou sobre os preços dos alimentos, criticando os produtores de feijão e leite que vendem seus produtos a preços mais baixos no atacado e os intermediários entregarem os mesmos produtos mais caros para os varejistas.
Convenção
O PT e a federação partidária Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) oficializaram a candidatura do ex-presidente Lula, na manhã desta quinta-feira (21), em um hotel no Centro da capital paulista. O petista não participou do evento por estar em viagem a Pernambuco.
Lula, que vai disputar a presidência pela sexta vez, será o primeiro candidato de uma federação partidária. A modalidade de aliança, criada em 2021, consiste na união de dois ou mais partidos que deverão atuar como se fossem um só por pelo menos quatro anos.
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