A Assembleia Legislativa aprovou uma indicação de autoria do deputado Francisco Tenório (PMN), que pede ao governador do estado, Renan Filho, corrigir a discrepância salarial existente entres os postos e graduações referentes aos cargos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas. “Desde a Lei nº 6.456/2004, que fixou o sistema de remuneratório dos militares estaduais, passando de soldo para subsídio, os valores correspondentes aos postos e graduações veem perdendo a referência, ocasionando uma diferença significativa entre os cargos”, disse o autor da proposição.
O deputado disse ainda, que ao longo desses anos, outras alterações legislativas também contribuíram para tal diferença, tendo em vista que existia uma progressão vertical e outra horizontal, sendo a primeira realizada através da ascensão profissional e a outra correspondia ao tempo de serviço militar. “Além dessas mudanças, as leis sobre o tema foram trazendo atualizações salariais, porém, sem um parâmetro de correspondência entre os postos e graduações. Tal situação gerou uma discrepância salarial significativa para uns cargos e para outros não”, destaca Francisco Tenório.
Neste sentido, tomando como base, o posto de coronel que é o ápice da carreira (100%), o deputado sugere que a remuneração da categoria seja efetivada com a seguinte correspondência percentual:
Soldado – 20% do subsídio do coronel;
Cabo - 25% do subsídio do coronel;
3º Sargento - 30% do subsídio do coronel;
2ª sargento - 35% do subsídio do coronel;
1º Sargento - 40% do subsídio do coronel;
Subtenente - 50% do subsídio do coronel;
2º Tenente - 55% do subsídio do coronel;
1º Tenente – 60% do subsídio do coronel;
Capitão - 70% do subsídio do coronel;
Major - 80% do subsídio do coronel;
Tenente Coronel - 90% do subsídio do coronel.
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