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coronavírus
Postada em 23/02/2021 16:56 | Atualizada em 23/02/2021 16:58 | Por Assessoria

Lacen/AL explica métodos para identificação de nova variante da Covid-19

Um dos critérios é a busca ativa de pacientes que viajaram para algum dos estados em que a nova cepa está em circulação
Antes de enviar amostra à Fiocruz, Lacen faz o sequenciamento genético - Foto: Sesau

Com o surgimento da variante da Covid-19, Alagoas se tornou mais um Estado brasileiro a ter o registro da nova cepa do vírus em circulação. Para a identificação da variante P1 do novo coronavírus, o Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) realiza a análise da amostra e, confirmando o caso, utiliza métodos de seleção antes de enviar o material para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, laboratório de referência nacional indicado pelo Ministério da Saúde (MS).

Um dos critérios é a busca ativa de pacientes que viajaram para algum dos estados em que a nova cepa está em circulação ou que tiveram contato com alguém que esteve em alguma dessas localidades. De acordo com Anderson Brandão, gerente do Lacen, outra frente de trabalho feita pelo órgão é a busca aleatória, no qual alguns diagnósticos feitos pelo laboratório alagoano são selecionados e enviados para a Fiocruz.

“Esses exames são encaminhados para a Fiocruz, local onde será feito o sequenciamento genético para indicar quais variantes estão presentes naquelas amostras. Nos exames da busca ativa vamos confirmar ou não da suspeita da infecção daquele paciente pela nova cepa. E na busca aleatória, nós vamos conhecer, de uma forma amostral, quais são as variantes que estão em circulação no Estado”, explica o gerente do Lacen.

A seleção dessas amostras enviadas pelo Lacen à Fiocruz é feita com base na carga viral, que deve ser alta para que o sequenciamento genético aconteça de maneira eficaz. “Quando os exames para a detecção da Covid-19 chegam até o Lacen, todas as amostras são processadas, e separadas seguindo alguns critérios, e a identificação dessa variante só acontece quando é possível isolar esse vírus, e para isso é preciso que a carga viral do paciente esteja alta. E nos casos em que os pacientes positivos apresentarem uma carga viral baixa, não será possível isolar o vírus e o sequenciamento não poderá ser feito”, explicou Anderson Brandão.

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