Em 2022, o CSE disputou pela primeira vez em seus 75 anos de história uma competição nacional. Até aí, tudo bem, mas a temporada para o Tricolor de Palmeira dos Índios foi marcada por tropeços marcantes dentro de campo e momentos turbulentos fora dele.

Três competições e, três eliminações: Copa Alagoas; Campeonato Alagoano e a tão sonhada há muitos anos Série D do Campeonato Brasileiro. Infelizmente não conseguimos avançar. O 2022 aconteceu de tudo...contratações erradas; demissões precipitadas e até apagão.

Não adianta arrumar desculpa ou argumento nessa hora. Perder e ser eliminado, faz parte do jogo. O que classifica a temporada para o CSE como vexame é o investimento feito pela prefeitura e o desrespeito que o time mostra com o futebol e com o seu torcedor.

Mesmo competindo com equipes com orçamentos bem menores, o CSE não conseguiu sequer a Copa Alagoas. Na Série D, o time de Palmeira dos Índios é 7º colocado entre oito participantes, e não tem mais chances de alcançar a zona de classificação para próxima fase.

Em campo, além de faltar talento e técnica, falta vontade de jogar para vencer. O que é inadmissível. Ao ver a pobre atuação do elenco e os semblantes dos jogadores após o jogo contra o Lagarto, o que parece é que o fundo poço chegou para o time Tricolor.

Não vou tacar pedra no time, que estava indo bem (antes da demissão do meia-atacante Edinho). Mas o time não jogou mais como vinha jogando, infelizmente. Não tem como esconder, os erros na temporada foram vexatórios. Esses revéis foram decisivos.

Três cores e uma paixão. Djalma Lyma