Ah, o futebol... Ah, o futebol AMADOR.

Os craques do fim de semana, que trabalham, têm família, obrigações e que quando vai chegando principalmente os fins de semana, todos os problemas vão sendo "esquecidos".

A famosa várzea, agora não mais com apenas campos de terra, mas com grama. Coisa que nas antigas era difícil de ter. Lá na várzea não se tem cor, religião, status social, cargo de alta patente ou soberania pelo dinheiro.

Lá, amigos, quando a gorducha rola todo mundo é igual. Tem disputas mais duras, claro! É do futebol e é aquela velha história de que ninguém entra em campo para perder, não é verdade!?

Mas a magia da várzea vai além. Lá, a molecagem do futebol brasileiro nunca acaba e não tem europeu no mundo que consiga acabar, com o tal do seu "futebol moderno". O lugar do zagueiro-zagueiro, do cara chato que corre pra caramba, do que dribla "até cadeira" (como Mané Guarrincha, que veio da várzea), do artilheiro que faz gol até sem querer e do camisa 10 clássico. Se tem perna de pau!? Tem, até o futebol profissional tem. Mas na várzea, todo mundo é igual.

Aqui em nossa região além de tudo isso, gera empregos diretos e indiretos, que consequentemente movimenta a economia e faz com que famílias possam tirar seu sustento. Desta forma, o futebol amador é atrativo, mágico, fascinante e tem que ser valorizado da maneira correta.

Então, que essa essência jamais acabe, que possamos continuar a ver a igualdade que a várzea proporciona e que os craques dos fins de semana continuem a desfilar pelos campos de nossa região e nosso país.