Um jogador que faz a diferença. Acima da média. Decisivo e líder. Porém, não pode ter o peso de carregar o time nas costas.

No último teste antes da estreia do estadual, o ASA empatou em casa. Para muitos, não mostrou a evolução necessária, no último sábado contra, o Flamengo de Arcoverde.

Um time não pode depender apenas de um jogador ou jogar apenas em função dele. O que pode acontecer é o conjunto auxiliar esse cara e ele ajudar o restante do time nisso. O maior dilema do técnico Alan Dotti está sendo esse: fazer o time jogar sem depender apenas do Ciel. Apesar, claro, de ser o segundo amistoso antes do estadual.

Em meu ver, ainda não dá para tirar um parâmetro. Foi apenas a segunda partida. O entrosamento não chega da noite para o dia e vale lembrar que o elenco montado é totalmente diferente daquele que teve um 2018 horrível. Então, as dificuldades são normais para o início do trabalho. O que se pode cobrar, é pelo menos um pouco de evolução dessa rapaziada. Aí sim, se isso não acontecer, algo está errado.

Mas o que fazer para não ter uma "Cieldependência"?

Primeiro, é mostrar que um conjunto é mais importante que uma peça. Pois, se o conjunto não jogar, ninguém joga. Procurar uma formação e sistema tático que beneficie o time, e não direcionar a responsabilidade em um atleta, pois terá um dia que ele não estará bem. Tendo a organizção tática, compactação e equilíbrio de setores. Assim, tanto Ciel, quanto o restante da galera terá o protagonismo necessário. Porém, isso não acontece como mágica, de falar e acontecer. Por isso, Alan Dotti terá bastante trabalho nessa caminhada.

Então, não tem como ter imediatismo. O time não está no rítmo necessário, ainda. Não tem como prever nada. Mas, não pode depender apenas de uma peça. Acredito que até o início do estadual isso terá uma resolução. Se não acontecer, aí sim, tem como fazer uma análise mais profunda. Mas, por hora, é ter paciência com esse início de trabalho.