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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 23/04/2019 07:38 | Atualizada em 23/04/2019 07:41

ASA: A Série D não vale "apenas" um acesso. O significado e importância vão muito além

Alvinegro vive momento de pressão pelo acesso para a Série C. Estreia acontece dia 5 de maio, contra a Jacuipense, no interior da Bahia.

Quando pensamos em um possível acesso do ASA, necessariamente vem na cabeça apenas o benefício para o clube. Mas vai muito além.

Vai além e muito. Um clube que nos tempos de glórias e não muito distantes, levava o nome da cidade por onde passava. Arapiraca ultrapassou limites, divisas e fronteiras. Era chamado de ASA de Arapiraca, como ainda hoje, e não apenas de Alagoas. Um patamar que não se imaginava foi alcançado. E com isso, não só o clube ganhou visibilidade. A cidade ganhou, o povo arapiraquense ganhou.

Quando se fala em inatividade, não mexe apenas com o clube. Descentralizando um pouco da instituição, vários benefícios são e foram alcançados. Empregos são gerados, o comércio fica ativo e concequentemente, o município. E nem falo de jogadores, comissão. Esses conseguem empregos com mais facilidade. Por isso que sempre digo e repito: As pessoas passam, o clube fica.

Ficam também os funcionários fixos do clube. Que tiram seu sustento do seu trabalho, lógico, e necessariamente do ASA. Outros também são favorecidos quando o ASA joga. São os que de forma indireta sustentam suas famílias e levam o pão para casa: a tia(o) do espetinho que vende sua cervejinha e seu churrasquinho; aquele que vende seu produto dentro do estádio; os que trabalham no entorno; o transporte da cidade; equipes de rádio, entre outros.

Vejam a importância de um clube para um povo, uma cidade. Por isso vai além de um acesso. Pode ser considerado até como sobrevivência. E de fato, é.

Portanto, quando falo sempre em "entender o que é o ASA", é isso. Quem vem para cá e quem tem a gerência do clube, têm que entender que o seu trabalho e desempenho mexem com a vida de outras pessoas. Por isso é essencial saber o peso da camisa que veste ou o cargo e função que ocupa. E não vir só para passear ou ter status, como muitos já fizeram. A parada aqui é séria. É uma pressão que na maioria das vezes é necessária.

Por fim, entendendo isso. Quem entrará em campo, no mínimo, tem que deixar a vida nele. Pois assim, possivelmente "salvarão" outras vidas, as glórias poderão voltar e assim, o clube renascer.

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