Situações distintas. Tanto em momentos, quanto na tabela. Um, é líder, o outro é lanterna. 

Nos últimos dez anos desse confronto quem leva vantagem é o ASA, em jogos oficiais. Desde 2009, foram 31 jogos. Com 15 vitórias do Gigante, 13 do Galo e 3 empates. Última partida entre eles aconteceu no dia 07/03/2018, com vitória do CRB pelo placar de 2x1, em Arapiraca.

O ASA trata esse jogo como uma "final". E tem que tratar mesmo. Vencendo, ganha um bônus no campeonato. Perdendo, a briga será apenas contra o rebaixamento. Dependendo do desfecho dos jogos da rodada, claro.

Para esse jogo, o sigilo impera no Alvinegro. Treinos fechados, possíveis mudanças, testes e dúvidas. Tudo isso andam lado a lado do técnico Nêdo Xavier, que ainda não definiu seu time titular. Isso tudo pelo fato da equipe não ter vencido no campeonato. Aliás, não venceu, nem convenceu e só frustrou seu torcedor com as pífias exibições no torneio. Infelizmente.

Então, como vencer o líder do campeonato, que vem de uma classificação na Copa do Brasil?

Parada dura. Para alguns impossível. Porém, sabemos que não tem exatidão no futebol. Ainda bem, para o ASA. Uma receita para vencer, é a mudança. Tanto no comportamento, quanto em peças que não estão jogando o esperado. Até porque, pelo menos em meu ver, se está errado tem que mudar. Para não esperar a vaquinha ir dormir. E depois se lamentar. 

Já que a mudança é necessária, tem um setor que carece de alterações. O meio de campo. O setor que é coração do time, que no ASA está quase parando, sem pulsação. Uma área que não funciona e não funcionou até agora. Então, se não funciona, muda. Simples.

Portanto, mais uma vez a palavra clichê aparece: Atitude. Essa será a principal mudança. Transformando o marasmo e a tiriça que o time está em vontade e tara de jogar, o quadro pode mudar. Porém, não acontecendo isso, acontecerá mais frustração. E ainda mais, se o nível mostrado até agora for o mesmo e o CRB estiver em uma tarde inspirada, a coisa pode ficar mais feia do que já está. Esperemos.