Pressão. Desconfiança. Pessimismo e receio. Tudo o que veio à tona após dois testes sem vitórias. Foi o que uma parte da torcida mostrou e manifestou.

É "certo"? Em meu ver, não. Sendo o ASA ou qualquer outro time No entanto, é coisa de torcedor, querer imediatismo em seu time do coração. 

Não tem como e nem condições do time ter um padrão de jogo definido em pouco tempo de trabalho. É um elenco novo. Mais de 70% dos jogadores não estavam em 2018 no clube. Nem a maior parte da comissão técnica, inclusive. Ou seja, o time não terá um entrosamento apurado da noite para o dia, como passe de mágica.

O técnico Alan Dotti terá bastante trabalho com relação a isso. Essa desconfiança apareceu pela pouca evolução do time, no último jogo. Aí sim, vendo pela parte do progresso técnico e tático que não apareceu contra o Flamengo-PE, a "corneta" é válida. Porém, é muito cedo para fazer um prognóstico ou falar que o time não presta. Por vários fatores. Principalmente o ritmo de jogo. Aspecto que só é adquirido com o decorrer das partidas.

A estreia no Cameponato Alagoano acontece no próximo domingo (20), contra o Murici. A partir desse jogo, dá para fazer uma análise mais pertinente. Já que os ajustes necessários serão feitos essa semana, a última da pré-temporada.

Portanto, a pressão é até normal. Visto que, sempre aconteceu no ASA, pelo fato da situação do clube. O torcedor sempre vai agir mais com o coração e não com a razão. Então, para essa pressão não virar um carma, os jogadores têm que fazer por onde e no mínimo, mostrar intensidade e organização na primeira partida do estadual. Não perder pontos será primordial para uma amenizada nesses fatores. Não feito isso, o saparto vai começar a apertar. Tudo o que Alan Dotti e seus comandados não querem.