A frase de Evandro Guedes que diz: "Quanto menos pessoas souberem de sua vida e seus projetos, mais feliz e bem sucedido você será." Essa citação casa bem com a situação. Cai como uma luva.

Quando se tem algo a mudar na vida ou um projeto que poderá sem bem sucedido, quanto mais silêncio melhor. Não é verdade? Quanto mais sigilo melhor. Trabalhar em silêncio faz com que os "inimigos" não saibam o que você pensa, faz ou muda. E isso cabe bem e muito bem no futebol.

No caso do ASA a discrição, em meu ver, é válida. A situação em campo não é das melhores. É horrível. Então, se provavelmente vai acontecer mudanças, nada melhor que esconder o jogo. Até porque não adiantaria tentar mudar ou fazer algo novo, se o seu oponente chega no jogo sabendo o que você vai fazer. Seria muita ingenuidade.

Algumas pessoas não são adeptas desse método. Por entender que isso é benéfico apenas em finais ou jogos decisivos. Porém, esse próximo jogo é uma verdadeira final para o Gigante. É decisivo. Vale muito e tem que ser tratado como tal. Então, quanto mais armas puderem ser usadas, melhor. E o experiente técnico, Nêdo Xavier, usará.

A privacidade é garantia de vitória ou de melhora de desempenho? Não. Obviamente. Isso vai depender apenas e unicamente dos jogadores. Torna-se até clichê falar sobre isso novamente. Mas é o que tem de mais concreto. Não adiantará nada esconder o jogo, se no jogo a atitude mostrada até agora for a mesma. Se fechar ainda mais será essencial. E eles sabem disso. Claro. Sabem também que seus maiores inimigos, são eles mesmos.

Portanto, o sigilo será usado. A esperança é que sirva para melhorar o que o time já fez esse ano. Que inclusive, não fez quase nada ou nada. Porém, como já falei sobre esperança e ser otimista sempre, que isso seja um apego para mudar esse quadro ruim. Só assim, o silêncio de um trabalho duro aparecerão. E se tornarão barulho e êxitos. Nas formas mais positivas das palavras.