Linda festa antes do primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Show pirotécnico, mascotes cantando o hino, cantos da torcida e um Mineirão com um mar azul.

Para o jogo a expectativa era com relação as posturas das equipes. Já que ambas jogam de forma semelhante. 

O dono da casa, que tinha a obrigação de sair para o jogo e conseguir uma vantagem, o fez. Controlou a partida, foi sólido na defesa e criou boas chances de gols. Não tomou nenhum susto, foi absoluto e superior a um Corinthians que jogou muito mais para não ser goleado, que para tentar jogar. Estratégia essa do Timão, adotada também na semifinal contra o Flamengo e que deu certo no jogo de volta em Itaquera. Porém, ontem saiu com desvantagem.

O decisivo Thiago Neves marcou de cabeça, que não é sua especialidade. Teve mais chances, criou jogadas ofensivas e teve a personalidade que lhe é peculiar em decisões. Assim como o Cruzeiro, entrou com a concentração no nível máximo e conseguiu ter êxito no que foi proposto por Mano Menezes.

Agora a segunda parte da final será em Itaquera, na próxima quarta, dia 17.

Para esse jogo o Corinthians tem que mudar totalmente sua postura e estratégia. Pois ontem mostrou novamente suas limitações e deficiências, apesar  que segundo Jair Ventura, é uma estratégia, essa parada de só se defender. O Timão terá que sair para o jogo, o propor. Fator que não lhe é característico. Por outro lado, se expondo demais, dará ao Cruzeiro a sua principal arma, o contra-ataque. É então, um dilema vivido pelo alvinegro. Se expor demais ou não.

Portanto, claro que emoção não vai faltar. O momento é de estudar a melhor estratégia. São jeitos parecidos de jogar dos dois times, então, alguém tem que tentar algo diferente e esse alguém, em meu ver, terá que ser o Corinthians. A festa começou ontem, mas é dividida em duas partes e a segunda será onde se tem o mais Fiel torcedor, no Itaquerão.