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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 15/10/2019 07:24 | Atualizada em 15/10/2019 07:27

CRB: A primeira "Missão Impossível" de Marcelo Cabo

Novo técnico do Galo estreia hoje, contra o Operário-PR, no Estádio Rei Pelé, às 20h30. Partida é válida pela 29ª rodada da Série B.
Foto: GazetaWeb

Uma missão: mudar o cenário do CRB jogando em seus domínios.

O novo técnico do Galo chega com a incubência de melhorar, principalmente, o desempenho do time jogando em casa. Marcelo Cabo tem trabalhos importantes dentro da Série B. Conquistou o título em 2016, com o Atlético-GO e conseguiu o acesso com o arquirrival alvirrubro, o CSA.

É inegável que o técnico tem a cartilha da competição. Em seus trabalhos que conseguiu êxitos, as características foram semelhantes. Seus times eram regulares, sólidos na parte tática e fortes na defesa. Além da alta competitividade, principalmente jogando em casa. Tudo o que o CRB necessita no momento.

Por falar em momento, o atual não é legal. São cinco jogos sem vencer e uma campanha horrível jogando no Rei Pelé. São 15 jogos; 4 vitórias, 4 empates e 7 derrotas. Campanha desastrosa para quem quer um acesso. Hoje, o time ocupa a 9ª posicão, com 39 pontos e está a 4 pontos do primeiro dentro do G-4, o Coritiba.

Falando em planejamento, a troca de técnico mostra que ele não foi correto. Foram mais de 45 contratações na temporada. Ideias e conceitos equivocados, criando assim uma sucessão de erros e mais erros. Algo assim, uma hora ou outra, é refletida em campo.

Outros problemas aconteceram. O ex-técnico Marcelo Chamusca tinha dificuldades para escalar o mesmo time de formas consecutivas (por lesões ou suspensões). Perdeu uma peça importante na fase mais importante do campeonato e estava tentando encaixar novamente a equipe. Não conseguiu. E como a cultura do futebol brasileiro é cruel, deu tchau.

Vendo o atual cenário, Cabo terá as mesmas dificuldades com relação a escalações. Outro fator importante é o pouco tempo para implantar seus conceitos. Leva algum tempo para que o comandante conheça seus jogadores e leva mais tempo ainda, para que os jogadores assimilem o trabalho do comandante. E tempo, amigos, é o que o CRB não tem.

Portanto, é uma esperança renovada para o torcedor, principalmente. Algo que pode energizar o grupo e fazer com que a campanha melhore. Agora, o momento é de esperar para saber como o time absorve a mudança e saber se nessa reta final, o Galo será homem ou menino.

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