Uma cidade mágica, Salvador. Onde a alegria fez e faz morada. Lá, onde o clima é diferente. Um lugar especial.

A Fonte Nova, ela que reverencia o Dique de Tororó, que contempla os Orixás. Recebeu ontem um jogo de reconstrução de dois clubes.

Tentar melhorar o que foi feito em 2018. Esse era o espírito de Bahia e CRB. Aspecto que foi acelerado logo no início da partida. Aos 6 minutos do primeiro tempo, Matheus Silva, do CRB, abriu o placar para o time alagoano. A festa vermelha, que jogara de branco, durou pouco. Aos 8 minutos após cruzamento de Paulinho, o artilheiro Gilberto marcou de cabeça para empatar a partida. A partir daí, o Tricolor foi para cima do Galo, teve chances de virar o jogo, mas esbarrou no bom sistema defensivo montado pelo time de Alagoas.

No segundo tempo, como de praxe, o time da casa foi para cima. Porém, quem tem a obrigação de ir para cima, deixa brechas e em uma delas o CRB quase marca com Hugo Sanches, mas o bom goleiro Douglas Friedrich salvou o Bahia. O CRB não sofreu sustos, conseguiu ser organizado e segurou o ímpeto do time baiano. Foi um segundo tempo tranquilo do Galo e de inquietação do Tricolor. Da metade para o fim do segundo tempo o cansaço bateu em ambos os times, culpa do pouco tempo de pré-temporada, Parada normal em um calendário apertado e horrível, como é o do futebol brasileiro.

A análise do desempenho do CRB:

A consistência e solidez defensiva do Galo foi visível. Tudo o que não se via em 2018. Apesar do pouco tempo de preparação, o time mostrou compactação e organização. Como sempre o que dificulta em um time que foi remontado, é o fator desentrosamento. No entanto, ele só aparece com sequência de jogos e isso o CRB terá de sobra. As deficiências e erros são os normais de início de temporada. Alguns posicionamentos errados (um culminou em gol), falta da posse de bola em determinados momentos e a parte física, que é natural não está no nível adequado.

Portanto, é cedo para falar, porém, o que foi mostrado pelo CRB foi satisfatório. Mantendo o esse nível, o ano de 2019 poderá ser melhor que o desastroso ano de 2018.