Festa. Felicidade. Alegria. A torcida azulina estava em êxtase na tarde de ontem no Trapichão.

Era a volta, o retorno da elite do futebol para Alagoas, após 32 anos. E com o CSA, único clube a conseguir acessos consecutivos e sair da Série D, direto para a A.

O Rei Pelé estava lindo. Comprovo, pois estava lá. O que dava para ver nos rostos dos torcedores azulinos? Orgulho. Brio. Saber que depois de atravessar o deserto, comer o pão que o inimigo amassou, a felicidade voltara. E voltou. Regressou.

Em campo, no primeiro momento um time desorganizado. Meio que nervoso. E logo de início um revés, gol do Palmeiras. Palmeiras esse, que não estava com força máxima e baixou o ritmo, que se mantivesse, poderia ter saído com a vitória. Mas baixou e jogou em cima de um placar magro. Possivelmente achando que poderia fazer mais um, quando bem quisesse. E esse erro, amigos, essa "arrogância", a bola cobra e cobrou. E a desculpa de "ser time reserva", não cola. Até porquê, se vence, ia prevalecer a "força do elenco". Quando não, vem alguns "migués". Para mim (e como Palmeirense). Vários ou alguns, banais.

Já no fim do primeiro tempo, Marcelo Cabo fez uma mudança. Aquela que traria o primeiro ponto do CSA na elite. Matheus Sávio (que não sei porque estava no banco). A organização tática e defensiva que são fatores peculiares do Azulão voltou. E na volta para o segundo tempo já se via isso. Assim, em uma jogada de bola parada, veio o gol. Dele, Matheus.

O Rei Pelé veio a baixo. Tremeu. Ecoou em um só grito. Um grito que estava guardado, entalado. O grito de quem sabe o que passou para está ali, naquele momento, vendo aquela bola entrar. De quem sabe o que significa a palavra luta.

Ontem, o orgulho de ser azulino estava mais aflorado. E aflorou. Aumentou. A união e força, com diz o escudo. Elas que foram usadas para o clube está ali. Ou aqui. A elite está de volta. Com o CSA e para o CSA. Então, pela torcida, eu vos digo: Seja Bem Vinda! Série A.