Posso começar falando, com o perdão do trocadilho, que foi uma VARgonha.

A mística La Bombonera, aquela mesmo que como falam nossos hermanos falam "pulsa", tinha tudo para ter um dos melhores jogos da competição desse ano. Mas só ficou no tinha.

Um jogo duro, disputado e muito bem jogado, como de praxe. O Cruzeiro tinha a missão de não perder e tentar fazer um gol, pois o critério o ajudaria no jogo de volta caso isso acontecesse. Porém, entrou em cena o senhor Éber Aquino, ábitro da partida. Aos 29 minutos do segundo tempo o zagueiro Dedé ao se chocar com o goleiro. Éber acionou o tal do VAR, que serveria para ajudar, mas parece que não nesse caso. Dedé foi expulso de forma equivocada e vergonhosa. Ou seja o VAR que era para auxiliar, não serviu de nada. Daí então, o Boca foi senhor da partida e conseguiu ainda, fazer o segundo gol.

O filme se repete. Está mais repetido que aquele "A Lagoa Azul ", que costuma passar nas tardes da TV. Palmeiras ja foi garfado em 2000 contra o Boca, Corinthians foi "assaltado" contra o mesmo, em 2013. Entre outros episódios de erros grotescos contra brasileiros, que por coincidência são sempre contra argetinos. 

Como acabar com isso? Se é que tem como acabar.

Nossa confederação não tem moral nenhuma com a CONMEBOL ou com qualquer outra instituição. A representatividade é quase nula e a culpa disso é tão somente de quem a dirige. Então, como reivindicar algo onde não se tem moral? Os clubes brasileiros falam em se unir para que tenham uma proteção para esses absurdos. Porém, a lei do cada um por si ainda impera entre eles. Uma vez que o pensamento de "não aconteceu comigo, então está ótimo" é sempre utilizado e é hipocrisia falar que não.

Portanto, se isso vai acabar, acredito que não, mas espero que sim. Por vários fatores que envolvem o futebol sulamericano, principalmente dentro da principal confederação que é a CONMEBOL. Se unir é válido, óbvio. Desde que seja uma união verdadeira, onde todos se ajudem quando necessário. A união de times do principal país do continente seria um peso sem tamanho nas decisões tomadas nos bastidores ou em campo, isso é certeza. Se conseguirem isso, da forma correta, essas vergonhas contra brasileiros tendem a terminar, e que terminem. Porque ontem foi o Cruzeiro, mas outro dia pode ser qualquer outro clube do Brasil.