O sétimo dia de Copa chegou ao fim e com ele o sentimento de vermos imagens tão cativantes, contagiantes e emocionantes

Um dos maiores eventos do planeta continua mostrando sua magnitude dentro e fora de campo. Mas hoje, o contexto da resenha é o entorno dos gramados, estádios e que estão longe dos holofótes dos grandes astros do futebol que lá estão.

O mundial tem o poder de juntar povos, nações, raças, etnias, religiões, gêneros e pessoas de diferentes jeitos. A junção disso tudo nos mostra o quanto um evento de futebol é forte e contudente, quando se fala em ser universal. Nesse início de Copa, já acompanhamos negros e brancos juntos; religiões que se abraçam e se misturam; mulheres iranianas que no seu próprio país não podem frequentar um estádio ou ver jogo de futebol, mas na Rússia estão assistinso aos jogos; vimos a felicidade e orgulho dos panamenhos e islandeses ao ver sua seleção em uma primeira Copa do Mundo, fato que parou o país; a alegria senegalesa com a vitória na estreia e seu treinador Aliou Cissé, o ÚNICO negro no comando técnico de uma seleção no mundial, entre outras acões e imagens que as mais diversas câmeras não buscam e captam.

Portanto, ao ver tudo isso, percebe-se o quanto o evento e o esporte são intensos a ponto de fazer tudo isso acontecer. O Copa não tem culpa se seu país tem políticos corruptos e se o governo é pífio (aliás, a Copa foi criada em 1928 e realizada em 1930, então já existia tudo isso de corrupção e várias outras queixas dos "leigos" no assunto); o futebol não tem culpa se a humanidade deixa a desejar em vários aspectos, pelo contrário, ele já ajudou muitas pessoas. São "apenas" ferramentas onde toda essa magia citada acima acontece, e espero que esse fascínio nunca acabe, por outro lado, que só aumente.

E nunca, jamais será só Futebol!