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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 02/08/2019 07:57

LIBERTADORES: Teremos um brasileiro na grande final

Definida a fase de Quartas de Final para os brasileiros restantes. Palmeiras e Grêmio se enfrentam, assim como Flamengo e Internacional.

O Brasil estará obrigatoriamente na final da Libertadores de 2019. Se fosse combinado ou ensaiado, acho que não sairia tão perfeito.

Será a 21ª vez de um finalista brasileiro, desde 1992. De lá para cá, 13 títulos dos 18 que o país possui, foram conquistados nesse meio tempo. Ainda mais, é a primeira vez que estão do mesmo lado do chaveamento. Ou seja, teremos um brasileiro na final.

Palmeiras e Grêmio se enfrentarão primeiro em Porto Alegre, depois em São Paulo. Na história, são 85 jogos oficiais. Com 37 vitórias para o lado verde (123 gols marcados) e 18 para o lado tricolor (87 gols marcados) e 30 empates.

Duas escolas diferentes. De um lado, Luis Felipe Scolari (que inclusive já venceu a competição com o Grêmio) e do outro, Renato Gaúcho. A velha guarda contra a juventude. Um time pragmático, contra um ousado. O regular e o copeiro. E ambos com momentos parecidos na temporada. De oscilação e queda de rendimento. No entanto, até os dias dos confrontos, provavelmente voltarão ao "normal" ou não. Até porquê, o futebol não vive de certezas.

No outro confronto, Flamengo e Internacional fazem o primeiro jogo no Rio de Janeiro e o segundo em Porto Alegre. No histórico, são 76 jogos oficiais. O rubro-negro venceu 25 (87 gols marcados), o colorado 30 (105 gols marcados) e empataram 30 vezes.

Um time em evolução e um com sua solidez. Jorge Jesus tem a missão de fazer o time parar de oscilar, principalmente no meio das partidas. Já Odair Hellmann, tenta manter o time com a competitividade e organização elevadas, como vem conseguindo. São momentos distintos, porém, são gigantes se enfrentando. E em mata-mata, não se tem favoritismo. O equilíbrio deve acontecer no confronto, quem tiver melhor preparado e concentrado, conseguirá o êxito.

A competição mais desejada da América vai se afunilando. O mata-mata que começou a existir em 1989, vira outro torneio. Muda-se todo e qualquer prognóstico. O favorito que tropeça, a zebra que aparece, as derrotas doídas e vitórias suadas que surgem. O charme da Liberta é diferente. A atmosfera é diferente. O jeito de jogar, tem que ser diferente. Nem sempre o mais técnico ganha. Ela, não se joga, se compete. Se luta. Se guerreia.

Portanto, se antes já estava tudo em aberto, agora está "escancarado". Quem passe o mais preparado. O merecedor e principalmente, o melhor competidor. Mas uma coisa é certa, o Brasil estará na final. Lá no dia 23 de novembro, em Santiago, no Chile.

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