Corpo de alagoana achada morta em São Paulo é sepultado em São José da Tapera
Sepultamento ocorreu no cemitério São José sob forte comoção e pedido de justiça
Corpo de alagoana achada morta em bueiro em São Paulo foi sepultado em São José da Tapera O corpo da alagoana Maria Carolina Almeida Vieira, 27 anos, que foi morta pelo companheiro em Santa Bárbara do Oeste, Interior de São Paulo, foi sepultado na manhã desta quinta-feira (02), Dia de Finados, na cidade de São José da Tapera, sob forte comoção e pedido de justiça.
O translado do corpo da vítima foi feito em um avião da Latam. Depois do desembarque no fim da tarde desta quarta-feira (01), no Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió, o corpo Carolina seguiu em um carro fúnebre com destino a São José da Tapera, sua cidade natal.
Amigos, familiares e dezenas de pessoas foram ao cemitério São José para as últimas homenagens e se emocionaram durante a cerimônia de despedida. Abraçado com um dos netos, filho da vítima, muito sério e óculos escuros, o pai de Maria Carolina, Arnaldo Canuto, desabafou sobre o crime que deixou a família abalada. “Sabemos que ela não tem mais volta, mas pedimos que a justiça seja feita”, disse.
Entenda o caso
Segundo a Polícia Militar, o corpo de Carolina foi encontrado no dia 25 de outubro, dentro de um bueiro no Jardim Pérola, em Santa Bárbara d'Oeste. Um funcionário de uma empresa fazia a manutenção no local e ao abrir a tampa que dá acesso à tubulação se deparou com o cadáver.
O corpo da vítima estava em estado de decomposição e foi retirado pelos bombeiros e policiais militares, sendo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Moradores da região informaram a imprensa paulista que um forte odor era sentido no local há cerca de um mês.
De acordo com o delegado Gabriel Fagundes de Toledo Neto, titular do 2º Distrito Policial, o companheiro dela identificado como José Albert de 24 anos, foi detido no local do trabalho.
Em depoimento, ele que é natural do estado de Sergipe, confessou o crime. Ele disse que matou Maria Carolina asfixiada no dia 18 de setembro após uma discussão e por desconfiar de uma suposta traição e que após a morte a jogou no bueiro que tem 2,5 metros de altura.
O delegado Gabriel Fagundes também pediu à Justiça a prisão temporária do investigado, para que ele permaneça preso durante a continuidade das investigações. Ele vai responder por feminicídio e ocultação de cadáver já que escondeu o corpo na galeria pluvial.
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