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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 09/04/2021 07:46 | Atualizada em 09/04/2021 07:47

FUTEBOL ALAGOANO: Talvez, por alguns motivos, o futebol não seja tão seguro assim

Algumas situações colocam em cheque a tese de que há segurança no protocolo adotado pela Federação Alagoana de Futebol.
CSA em campanha no combate contra a covid-19. - Foto: ASCOM/CSA

A discussão é complexa. Uns acham que sim, outros acham que não. Mas no momento de pandemia que vivemos, há uma real segurança no futebol?

É bem verdade que se formos comparar com outras categorias, é um "lugar" onde há protocolos e medidas sanitárias para que o jogo com uma maior seguridade. Mesmo que ainda aconteçam algumas falhas. Porém, o "problema" não é nem tanto os que aplicam tais regras. São, justamente, àqueles que deveriam cumpri-las.

Antes de entrar no mérito do "nosso quintal", até para ilustrar o assunto em questão, lembremos de dois casos bem recentes - com mais repercusão. O de Gabriel Barbosa, atacante do Flamengo, flagrado num cassino com mais de 200 pessoas e o do atacante do Palmeiras, Luiz Adriano, que quebrou todo o protoco e deu uma "saidinha" - o mais agravante é que o jogador está infectado com a covid-19. Duas situações parecidas de total irresponsabilidade, insensatez e negligência.

Pois bem, agora podemos retomar o assunto futebol alagoano.

Assim como em outras competições estaduais, um plano de testagem para a covid-19 foi criado - especialmente e logicamente antes das partidas. De modo que todos os clubes cumprem todas as medidas sanitárias impostas. E é justamente por isso que a tese de segurança é aplicada.

 Foto: jogador do Coruripe fazendo teste para a covid-19.

No entanto, algumas circunstâncias abrem precedentes para a temática. E o ponto principal é o descuido de alguns atletas. Mais uma vez, àqueles que deveriam cumprir as medidas adotadas.

Mas como assim? Simples. Existe um meio que serve como prova para o total desleixo por parte de alguns: as redes sociais. É comum ver jogadores se aglomerando em churrascos, almoços, reuniões etc; em suas folgas - pós jogos, por exemplo. Ou seja, algo que não é permitido. Logo, ferem todo e qualquer protocolo sanitário criado pelos responsáveis do nosso futebol e sobretudo da saúde do estado.

Com essas ações o argumento de uma quase "total segurança" cai por terra. Porque mesmo testados negativamente em seus ambientes de trabalho, haverá possibilidade de contágio nesses momentos de suas respectivas folgas. E o problema é justamente a volta ao trabalho que preocupa - caso haja infecção. Torna-se algo meio que mascarado - perdoem-me o trocadilho.

São atitudes que distorcem todas as convicções e argumentos de quem garante tal segurança no futebol. Porque põe em total dúvida a narrativa de cuidados exacerbados. De quem crê num resguardo quase que absoluto.

Ressaltando que toda essa comparação e argumentação, não é um julgamento - que sou eu. Talvez uma crítica - pois se você briga por conceitos e convicções, essas afirmações, junto das atitudes, devem ser concretas. Retas e sem curvas.

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