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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 05/12/2024 10:04 | Atualizada em 05/12/2024 10:40

ASA parece ter mudado o perfil das contratações, mas continua fazendo apostas

Diretoria anunciou nessa quarta-feira (4) a contratação de um meia revelado pelo Sport
Ranielle Ribeiro, Rogério Siqueira e Renan Mobarack - Foto: ASCOM/ASA

 Mudança de perfil ou necessidade?

O ASA anunciou nessa quarta-feira (4), a contratação por empréstimo do meia Juan Xavier, 22 anos, revelado pelo Sport e com passagens pelo Botafogo-PB e Jaguar-PE. Com o anúncio do jogador, o time alvinegro chega a 25 jogadores no elenco. 

A chegada de mais um jovem, que para mim é mais uma aposta, traz a sensação e demonstra uma mudança no perfil de contratações do clube para 2025.

Por necessidade? Metodologia? Encaixe no modelo de jogo do técnico Ranielle Ribeiro?

O certo é que fica claro que aquele jogador de "peso", impactante, que carece de um investimento maior, a princípio, não chegará para vestir a camisa  do ASA. Fator que, em meu ponto de vista, poderia ser revisto dentro das pespectivas de aumento do nível técnico do time.

Um fator que foi, também, perceptível trata-se da diminuição da média de idade. Para a temporada 2025, o ASA terá uma média de 26 anos e 6 meses. Cerca de um ano e meio a menos que as duas temporadas anteriores.

Exemplificando, no atual elenco, apenas seis jogadores têm entre 30 anos ou mais: Paulinho (32), Thiago Papel (32), Cristian Lucca (33), Charles (30), Carlos Henrique (30) e Júnior Viçosa (35).

Se pensarmos no aspecto tático, de características de modelo de jogo, a mudança na forma de contratar e a ação de rejuvenecer o time deve está interligada ao que pode propor o técnico Ranielle Ribeiro. Um time mais intenso e que possa executar com intensidade as duas fases do jogo. Seja a transição ofensiva ou a recomposição defensiva.

O futebol não tem receita, muito menos uma ciência exata. O que valerá de verdade é o encaixe do time dentro de campo a partir das valências individuais que potencializarão o coletivo. A busca incessante pela tão sonhada e chama "liga".

No entanto, para o torcedor especialmente, fica a frustração e a desconfiança por algumas promessas não serem cumpridas - a de fazer um time melhor que 2024, por exemplo.

Mas isso só o tempo vai dizer. E só o campo vai falar.

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