Da Band

Se a união de um grupo foi fundamental para salvar a Chapecoense do desaparecimento em meados dos anos 2000, será a união de um planeta a responsável por reerguer o clube catarinense após a maior tragédia da história do esporte brasileiro.

Atolada em dívidas, a Chapecoense quase fechou as portas no começo deste século, até que um grupo de empresários da região assumiu a gestão do clube em 2005. De lá para cá houve aquele sucesso de que todos estão falando na última semana: ascensão da Série D para a A em cinco anos, três temporadas seguidas na elite do futebol brasileiro e a presença na primeira final internacional de sua história, sonho que se transformou em pesadelo com a queda do avião que levava a equipe a Medellín para enfrentar o Atlético Nacional pela Sul-Americana.

A tragédia voltou a colocar a Chapecoense em uma situação crítica. O acidente matou 19 jogadores, além de comissão técnica e dirigentes, alguns deles responsáveis por livrar a equipe da falência em 2005. Mas são acontecimentos como este que fazem as pessoas acreditarem no ditado “são das nuvens mais negras que cai a água límpida”.

Dificilmente Chapecó e seus 210 mil habitantes teriam forças para reerguer o clube. Mas, diante do abraço mundial que a Chapecoense recebe, dá para enxergar um futuro no horizonte do oeste catarinense.