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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 30/05/2024 15:23 | Atualizada em 30/05/2024 15:38

ANÁLISE: O ASA precisa evoluir ainda mais para não se tornar um time previsível

Alvinegro volta a campo neste sábado (1) para enfrentar o Retrô, em partida válida pela sexta rodada da Série D
Time do ASA na partida contra a Juazeirense - Foto: ASA/ASCOM

Melhorar para não cair na mesmice.

O ASA faz seu melhor início de Brasileiro da Série D desde 2018. Em termos de pontuação e tabela, é incontestável o bom momento vivido pelo Gigante. O time alvinegro é o segundo colocado do grupo A4 e segue invicto na competição; são três vitórias e dois empates em cinco partidas disputadas.

No entanto, as últimas apresentações foram abaixo daquilo que pode ser produzido.

Mas por quê? Existe uma explicação para esta leve queda de performance?

Embora tenha se criado um padrão de jogo, com alternativas entre sistemas táticos, o ASA vem tendo dificuldades em alguns aspectos pontuais. Nas últimas duas partidas, o time saiu - ou voltou - do sistema 4-3-3 para o 4-3-1-2. 

A opção da mudança veio a partir do retorno do meia Wescley - e não que o atleta seja culpado. O jogador atua pelo lado esquerdo do meio-campo, com isso, o atacante Grafite teve que ser reposicionado no lado direito de ataque (lugar antes ocupado pelo meia-atacante Keliton).

Então, percebam: uma das estruturas táticas foi mantida, mas com uma mudança que interfere na dinâmica de movimentação e na configuração do time.

Toda modificação, por menor que seja, precisa de uma assimilação do jogador. Uma nova percepção de como movimentar-se e para onde correr buscando o preenchimento de espaços, especialmente na fase ofensiva.

Creio que este pode ser um dos motivos da equipe, em alguns momentos dos jogos, ter dificuldades para construir, progredir, criar e definir as jogadas. São ações que parecem mínimas, mas que podem interferir na performance individual e, principalmente, coletiva.

Por isso que é necessário ajustes e correções dentro dos mecanismos de movimentação para que se crie repertório, dentro da possibilidade de mais variações de jogadas que possam propiciar mais alternativas.

O ASA não pode ficar refém de jogadas forçadas apenas por um lado, da bola longa para a disputa do centroavante ou o jogo encaixotado pelo meio-campo, sem que haja a efetivação do jogo apoiado e a busca pela superioridade na zona da bola.

A equipe alagoana é uma das mais fortes do grupo, está sendo ainda mais visada pelos adversários e consequentemente mais estudada. Por isso, é preciso sair da previsibilidade.

Será necessário evoluir ainda mais para não se tornar um time previsível.

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