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Postada em 14/08/2023 21:09 | Atualizada em 14/08/2023 21:14 | Por Todo Segundo com Ascom TJ/AL

Acusado de tentativa de homicídio em Alagoas há 18 anos é preso no Paraná

Tecnologia foi indispensável para assegurar a captura do réu, afirma o juiz Felipe Pacheco Cavalcanti, da Comarca de Limoeiro de Anadia
Polícia Civil do Paraná prendeu, um foragido acusado de uma tentativa de homicídio em Alagoas - Foto: Fábio Dias/EPR

A Polícia Civil do Paraná prendeu, um homem foragido desde 2005, acusado de uma tentativa de homicídio em Limoeiro de Anadia, Agreste de Alagoas. O magistrado Felipe Pacheco Cavalcanti, responsável pela Comarca de Limoeiro, destaca o papel da tecnologia para tornar possível a prisão do réu, que foi localizado em no município de Piraquara (PR).

O juiz explica que o procedimento envolveu os sistemas informatizados SIEL, PREVJUD, CRCJUD, INFOSEG e SISBAJUD. O mandado de prisão foi expedido no sistema do Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). E a Delegacia de Capturas da Polícia Civil do Paraná recebeu por e-mail o ofício acompanhado do mandado.

“O uso da tecnologia foi indispensável para assegurar a captura do réu. O inquérito foi digitado em máquina de escrever, em 2005, e o mandado de prisão foi expedido e remetido para o Paraná sem utilização de papel, em 2023”, ressaltou Felipe Pacheco.

A prisão preventiva foi decretada originalmente em 2 de dezembro de 2005. O homem está agora na Cadeia Pública de Curitiba.

O crime

De acordo com o relatado em inquérito policial, em 5 de junho de 2005, no Povoado Genipapo, a vítima Aldo José da Silva transitava próximo à borracharia onde Manoel Rodrigues da Silva trabalhava, quando foi surpreendido por um disparo de arma de fogo que o atingiu nas costas.

Ao olhar para trás, a vítima constatou que Manoel estava em posse de uma espingarda. Conforme o depoimento de Aldo José, a arma de fogo foi largada no chão quando o agressor passou a correr em sua direção portando uma faca. Mesmo ferida, a vítima não foi alcançada por Manoel, que então fugiu para destino desconhecido.

À Polícia, na época, a vítima informou que deduziu a motivação do crime, a qual seria um incidente ocorrido cerca de 15 dias antes do atentado. Na ocasião, Aldo José teria evitado que Manoel agredisse uma pessoa. Em depoimento, a então companheira do réu também relatou o episódio, mencionando que, durante o desentendimento, Aldo teria empurrado Manoel.

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