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Polícia
Postada em 27/03/2017 14:22 | Atualizada em 27/03/2017 14:44 | Por Todo Segundo

Alagoanos são presos pela PF fraudando concurso no MS

Suspeitos responderão pelos crimes de fraude à credibilidade de certames de interesse público e formação de quadrilha
Alagoanos são presos pela PF fraudando concurso no MS - Foto: Divulgação
Do Todo Segundo com PF

A Polícia Federal deflagrou no domingo (26) a Operação Gabarito com o objetivo de coibir a prática de fraude no concurso para cargos de técnico e analista do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Mato Grosso do Sul.

Diversas equipes de policiais federais disfarçados conseguiram detectar três candidatos que tentaram praticar a vulgarmente conhecida cola eletrônica. Eles são oriundos do Estado de Alagoas e tem idades de 25, 29 e 39 anos.

Em depoimento, confessaram que o um dos envolvidos fingiria um mal-estar, saindo da prova logo após seu início. Este indivíduo efetuaria a troca do caderno da prova por um simulado, enganando o fiscal e saindo com as questões do certame. Uma vez fora do local de prova, seria encaminhado para outros integrantes da quadrilha em Brasília/DF, os quais responderiam as questões e repassariam para os demais envolvidos por meio de ponto eletrônico.

Logo após o início da prova, policiais federais identificaram um candidato que saiu do local alegando estar com problemas de saúde e passaram a acompanha-lo. O indivíduo foi abordado e a Polícia Federal conseguiu evitar que ele retirasse a prova do local do exame.

As diligências realizadas permitiram localizar outros dois envolvidos no esquema delituoso. Eles estavam com um ponto eletrônico para receberem as respostas. Os três indivíduos estavam no mesmo quarto de hotel e concordaram com uma fiscalização dos Policiais Federais. No local, foram encontrados diversos dispositivos eletrônicos utilizados para a prática do crime (pontos, receptores eletrônicos simulando cartões de crédito, baterias e até mesmo um lap top e uma impressora).

Os três detidos responderão pelos crimes de fraude à credibilidade de certames de interesse público e formação de quadrilha.
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