Os dois assaltantes que foram mortos na tentativa de assalto a banco do Bradesco, na madrugada da segunda-feira (30), no município de Maribondo, no interior de Alagoas, continuam sem identificação no Instituto Médico-Legal (IML), de Maceió.

Informações apuradas pelo Todo Segundo, dão conta, que um dos assaltantes é alagoano e o outro paranaense e são conhecidos por esse tipo de crime, no entanto, nenhum familiar compareceu ao IML com documentos que comprovem identificação deles.

O delegado Filipe Caldas, diretor da Gerência de Recursos Especiais (GRE), informou que os criminosos tinham envolvimento em pelo menos outros dois assaltos a bancos no Nordeste, e vinham sendo monitorados pela Inteligência da Polícia Civil de Alagoas.

A polícia trabalha com a possibilidade de fuga de outros três, tendo em vista que dois carros e uma moto usados pelos criminosos foram encontrados no município. Os assaltantes estavam armados com uma pistola e um revólver e entraram em confronto com os policiais.

De acordo com a Polícia Civil, os policiais conseguiram frustrar a ação criminosa após receber a informação de que um assaltante bastante conhecido no Brasil, oriundo do estado do Paraná, estaria em Alagoas para promover um ataque a banco no Agreste do Estado.

Os agentes ficaram de prontidão por 48 horas na região, até que tiveram a informação de uma movimentação suspeita em Maribondo, situação que os agentes do Tigre foram conferir. Foi quando se depararam com os criminosos já dentro da agência bancária.

“Eles estavam dentro do banco quando a polícia chegou. De dentro para fora, eles fizeram disparos de arma de fogo, e houve a troca de tiros. Assaltantes de bancos são conhecidos por agir com violência e a polícia acaba tendo que reagir”, disse o delegado Sidney Tenório.