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Polícia
Postada em 05/07/2018 19:10 | Atualizada em 06/07/2018 09:35 | Por Todo Segundo com MPE/AL

Gaeco e Polícia Civil prendem chefe do tráfico em Arapiraca

Além dele, seu cunhado, escolhido para fazer o transporte da droga também foi detido. Drogas, arma e R$ 3 mil em espécie, foram apreendidos
Drogas, arma e R$ 3 mil em espécie, foram apreendidos - Foto: Divulgação - MPE/AL

Uma operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) e da Gerência de Polícia Judiciária 3, prendeu, na tarde desta quinta-feira (5), um homem identificado como Roberto Augusto de Oliveira Jatobá, suposto chefe do tráfico da cidade de Arapiraca e região.

Segundo a assessoria de comunicação do MPE/AL, além de Roberto Augusto, seu cunhado, identificado como Samue Vieira de Aguiar, escolhido para fazer o transporte da droga também foi detido. Com eles foram encontrados R$ 3 mil em espécie, arma, além de muita droga e remédio. Policiais militares do 3º Batalhão conduziram toda a ocorrência para a 4ª Delegacia Regional de Polícia.

De acordo com os militares que trabalham no serviço de inteligência do Gaeco, o esquema do tráfico começava no Paraguai quando Samue Vieira ia comprar os entorpecentes. A rota era toda comandada por ele, até a droga ser recepcionada por Roberto Augusto, em Arapiraca, e em seguida ser distribuída para abastecimento das bocas de fumo. Ambos já estavam sendo investigados há dois meses.

Na casa do Roberto – que tinha dois mandados de prisão em aberto- foi encontrado um revólver de calibre 38 e noutro imóvel, por ele alugado, a polícia encontrou três mil pinos de cocaína, dois barris que haviam acomodado outro montante da droga já distribuída, um quilo de cocaína e uma bolsa com 5 mil caixas de citrato de sidelnafila (viagra). O veículo apreendido, de placa FEE-7149/SP, era roubado e clonado.

Foi detectado durante as investigações que numa conta bancária Roberto Augusto Jatobá tem o valor de R$ 60 mil. O Gaeco vai pedir o bloqueio da conta por se tratar de dinheiro obtido com o lucro do tráfico de entorpecentes. Com a prisão de Roberto e do cunhado, acredita-se que haverá um abalo significativo na comercialização ilícita que era comandada por ambos na capital do Agreste e também distribuída na redondeza.

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