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Postada em 01/05/2023 22:38 | Atualizada em 01/05/2023 22:41 | Por Agência Brasil

Internações de motociclistas aumentaram 55% em dez anos

De acordo com o Ministério da Saúde, o custo com esse tipo de internação, somente em 2021, chegou a R$ 167 milhões
Internações de motociclistas aumentaram 55% em dez anos, segundo o Ministério da Saúde - Foto: Arquivo / Todo Segundo

Dados do Ministério da Saúde mostram que a taxa de internação de motociclistas passou de 3,9 por 10 mil habitantes para 6,1 por 10 mil habitantes entre 2011 e 2021 – um aumento de 55%, considerando apenas a rede do SUS (Sistema Único de Saúde) e conveniados.

De acordo com a pasta, o custo com esse tipo de internação, em 2021, chegou a R$ 167 milhões. Em 2020, as lesões de trânsito foram responsáveis por mais de 190 mil internações — dessas, cerca de 61% entre motociclistas.

“As lesões de trânsito são um importante problema de saúde pública global, figurando entre as dez principais causas de morte em países de baixa e média renda e a sexta causa de Daly, da sigla em inglês Disability Adjusted Life Years, que significa anos de vida perdidos ajustados por incapacidade.”

Ainda de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo ministério, o número de mortes de motociclistas por lesões no trânsito apresentou estabilidade entre 2011 (11.485 óbitos) e 2021 (11.115 óbitos), assim como a taxa de mortalidade que, em 2011, foi de 5,8 por 100 mil habitantes e, em 2021, ficou em 5,7 por 100 mil habitantes.

Reflexos no SUS

“A morbidade e a mortalidade por lesões de trânsito, especialmente a de motociclistas, se caracterizam como um problema de múltiplas determinações, e as intervenções para sua redução dependem de diversos atores dos sistemas econômico e público”, avaliou a pasta. Para o ministério, ações do setor devem ser complementadas por ações de órgãos de trânsito, educação e planejamento urbano.

“Também é de fundamental importância capacitar a rede de atenção à saúde para identificar os acidentes de trabalho com motociclistas, tanto de trajeto quanto típicos, notificando adequadamente nos sistemas de informação em saúde, permitindo obter informações fidedignas desse agravo e propor ações de promoção de saúde e prevenção desses acidentes.”

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