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Polícia
Postada em 20/06/2023 17:13 | Atualizada em 20/06/2023 17:22 | Por Assessoria - PC/AL

Operação da Deic apreende material usado em fraudes a concursos em AL e PE

Durante a operação, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão
Deic deflagra “Operação Loki 2” e apreende material usado em fraudes a concursos - Foto: Arquivo / PC-AL

A Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), de Polícia Civil de Alagoas, deflagrou na manhã desta terça-feira (20) a “Operação Loki 2” que tem por objetivo desarticular uma organização criminosa que agia na prática de fraudes a concursos públicos ocorridos nos Estados de Alagoas e Pernambuco. Durante a operação, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão.

De acordo com o delegado Igor Diego, coordenador da Deic, a ação policial foi dividida em dois núcleos: em Alagoas foi realizada nas cidades de Maceió, Joaquim Gomes, Colônia Leopoldina e Arapiraca, e em Pernambucano ocorreu nas cidades de Recife, São Lourenço da Mata, Toritama e Limoeiro.

Diversos equipamentos eletrônicos foram apreendidos, a exemplo de celulares e notebooks.

As investigações vêm sendo realizadas pela Deic a mais de oito meses e decorrem da “Operação Loki” que apurou fraudes nos concursos públicos da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em Alagoas.

Desta vez, a operação focou nas pessoas que captam os clientes e organizam as fraudes.

A Polícia Civil de Alagoas contou com o apoio da Polícia Civil de Pernambucano, por meio de agentes da Dracco e que foram coordenados pela delegada Viviane Santa Cruz.

Na execução da operação, foram empregados cerca de 100 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães dos Estados de Alagoas e Pernambuco.

As investigações mostraram que a organização criminosa tinha vários núcleos, entre eles, os aliciadores, o líder que definia os valores a serem pagos pelo candidato, as pessoas que se inscreviam nos concursos para obterem as provas ou fotografá-las, aqueles que respondiam a provas e uma pessoa que fornecia os equipamentos (pontos eletrônicos e cartões magnéticos) e fazia chegar as respostas aos candidatos.

Na primeira fase da “Operação Loki”, foram presas 12 pessoas, inclusive um dos líderes do grupo – um ex-policial militar alagoano, preso na cidade de João Pessoa, na Paraíba.

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