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Polícia
Postada em 21/05/2024 10:43 | Por Todo Segundo

Operação da PF contra PMs que vendiam armas a facções tem 18 presos

Ação ocorre em Arapiraca, Agreste de Alagoas e nos estados da Bahia e Pernambuco
Operação da Polícia Federal contra PMs que vendiam armas a facções tem 18 presos - Foto: Divulgação - PF

Uma operação denominada de “Fogo Amigo” realizada pela Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (21), prendeu 18 pessoas. A ação combate uma organização criminosa, formada por policiais militares, Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs) e lojistas, especializada na venda de armas e munições para facções.

Desde as primeiras horas da manhã, cerca de 325 agentes de grupos táticos da PF/BA, da Polícia Militar da Bahia (PM/BA), da PM/PE, da Polícia Civil da Bahia (PC/BA), do Grupo de Atuação Especial de Repressão Crime Organizado da Bahia (Gaeco/BA), Gaeco/PE e Exército dão cumprimento às ordens judiciais.

A investida policial está ocorrendo em Salvador, Santo Antônio de Jesus, Porto Seguro e Juazeiro, na Bahia; Petrolina, em Pernambuco; e Arapiraca, no Agreste de Alagoas.

Estão cumprindo 20 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão nos Estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas.

"A Polícia Federal, em ação integrada com o GAECO Norte do MP/BA, e com o apoio da CIPE-CAATINGA, BEPI (PM/PE); CORE-Polícia Civil da Bahia; GAECO/PE; FORCE/COGER; CORREG (Polícia Militar da Bahia e de Pernambuco); e Exército Brasileiro, deflagrou, na manhã desta terça-feira (20/05), a Operação FOGO AMIGO, com o objetivo de desarticular organização criminosa formada por diversos policiais militares dos Estados da Bahia e Pernambuco, CACs e lojistas", explicou a PF no início da nota enviada à imprensa.

A decisão da Justiça prevê ainda o sequestro de bens e bloqueio de valores de até R$ 10 milhões dos investigados, além da suspensão da atividade econômica de três lojas que comercializavam material bélico.

Foi determinado, ainda, o sequestro de bens e bloqueio de valores de até R$ 10 milhões dos investigados, além da suspensão da atividade econômica de três lojas que comercializavam material bélico de forma irregular.

Durante a deflagração da operação, o Exército Brasileiro realizou fiscalização em outras lojas que comercializam armas, munições e acessórios controlados nos municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, cujas as penas somadas podem chegar a 35 anos de reclusão.

A Polícia Federal continuará a apuração, na tentativa de elucidar a real amplitude da suposta organização criminosa, bem como identificar outros integrantes.

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