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Polícia
Postada em 06/09/2016 15:25 | Atualizada em 06/09/2016 17:04 | Por Todo Segundo

Polícia Civil prende estelionatário mais rico com atuação em Alagoas

Mulher do acusado teve participação nos golpes e também está presa. Patrimônio chegue aos R$ 5 milhões
Polícia Civil prende estelionatário mais rico com atuação em Alagoas - Foto: Assessoria
Da Assessoria

Um ano de investigação da Seção Antissequestro, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), resultou na prisão de José Wagner Gomes Magalhães, 35 anos, considerado o estelionatário mais rico com atuação em Alagoas.

A mulher dele, Valdênia de Oliveira Rocha, 36 anos, tinha participação nos golpes e também teve a prisão preventiva decretada pelos juízes da 17ª Vara Criminal. O casal já respondeu por crime de estelionato, na polícia alagoana, em 2003, mas estava em liberdade.

De acordo com as investigações, comandadas pelo delegado Filipe Caldas, para aplicar os golpes, a dupla atuava na clonagem de cartões de crédito e falsificação de boletos bancários. Eles tinham juntos cerca de 15 cartões de crédito.

Levantamentos feitos junto ao Banco do Brasil descobriram que Valdênia tinha três CPFs, um para cada conta. Embora usasse o nome verdadeiro, ela modificava a data de nascimento. O marido, José Wagner, tinha dois CPFs.

O trabalho investigativo também descobriu que o casal possui um patrimônio incompatível com o declarado no Imposto de Renda.

Calcula-se que o patrimônio chegue aos R$ 5 milhões, incluindo dois carros – uma BMW Z4, ano 2016 (placa PCZ-0757/AL) e um Honda HRV/2016, placa QLC-2401, e uma mansão em um condomínio luxuoso, no Tabuleiro, avaliada em R$ 3 milhões, onde os dois foram presos.

José Wagner usava uma empresa de fachada no ramo de corretagem de imóveis para justificar o patrimônio e lavar dinheiro.

As contas bancárias do casal foram bloqueadas pela justiça. O delegado Filipe Caldas informou ainda que cópia do inquérito será enviada à Polícia Federal, pois os acusados omitiram mais de R$ 2 milhões em suas declarações de renda.

As investigações foram iniciadas pelo delegado Vinicius Ferrari, no segundo semestre do ano passado, e os acusados deverão responder por crimes de estelionato, falsidade ideológica, crime contra a ordem tributária e organização criminosa.
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