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Polícia
Postada em 02/10/2020 15:02 | Atualizada em 02/10/2020 15:58 | Por Todo Segundo com Sindpol

Sindpol denuncia precariedade da Delegacia Regional de Arapiraca

Sindicato chama atenção das autoridades do estado para que tomem as providências
Delegacia Regional de Arapiraca está praticamente abandonada - Foto: Divulgação / Sindpol

A Delegacia Regional de Arapiraca está praticamente abandonada pelo Governo do Estado. A constatação foi feita pelos dirigentes do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) em vistoria à regional.

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, registrou as paredes rachadas e com mofos, além de infiltrações no teto, que expõem possibilidade de desabamento. “Há uma obra que não termina, próxima à recepção da delegacia, que deixa os policiais civis em uma ambiente insalubre de trabalho, e a população inalando poeira e material de construção”, revela.

Para chegar a parte da carceragem, o policial civil precisa passar por uma passagem estreita que, no início do caminho, tem um buraco com mais de 10 metros de profundidade, colocando em risco a segurança e integralidade dos profissionais de segurança.

O pior é a situação dos custodiados. Em uma pequena cela, três detentos dividem o espaço desumano. No local, não tem chuveiro, banheiro, vazo sanitário nem água. Os detentos ficam na expectativa que a família leve os materiais pessoais.

O pátio da delegacia regional está com centenas de motos e carros que servem de habitat para pragas de ratos, mosquitos e cobras. “A situação de abandono é um problema recorrente na cidade. A população é atendida em um monte entulho com automóveis deteriorados. Os policiais civis e a população ficam à mercê de doenças, como leptospirose, chikungunya, dengue e zika”, disse Ricardo Nazário.

O dirigente ressalta que a Secretaria de Segurança Pública não toma providência, e o governador Renan Filho não liga para a delegacia do município de Arapiraca, que é a segunda maior cidade de Alagoas.

“O Sindpol chama a atenção da Defensoria Pública, da OAB, do Ministério Público e das autoridades. Será que tem nenhuma autoridade que tome providência”, questiona o sindicalista.

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