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Alagoas
Postada em 31/08/2021 15:19 | Por Caio Lorena / IBGE

Alagoas fecha segundo trimestre com 18,8% de taxa de desocupação

Na comparação com as demais unidades da federação, Alagoas apresentou a quarta maior taxa de desocupação
Alagoas fecha segundo trimestre com 18,8% de taxa de desocupação, diz IBGE - Foto: Helena Pontes / Agência IBGE Notícias

A taxa média de desocupação em Alagoas foi estimada em 18.8% no segundo trimestre de 2021, isto é, quase um a cada cinco alagoanos com idade para trabalhar (14 anos ou mais) estava sem emprego nos meses de abril, maio e junho.

Na comparação com as demais unidades da federação, Alagoas apresentou a quarta maior taxa de desocupação, atrás de Pernambuco (21,6%), Bahia (19,7%) e Sergipe (19,1%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em números absolutos, o desemprego atingia 246 mil pessoas em Alagoas no 2º trimestre de 2021. O resultado não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao trimestre imediatamente anterior de 2021 (janeiro, fevereiro e março), quando a desocupação atingia 254 mil pessoas. Já na comparação com o segundo trimestre de 2020, houve um aumento no desemprego de aproximadamente 25%.

Já o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi estimado em R$ 1.652 no segundo trimestre, não mostrando variação significativa em relação ao segundo trimestre de 2020 ou primeiro trimestre de 2021.

Estimada em 1,060 milhão de pessoas no segundo trimestre de 2021, a população ocupada teve aumento de 155 mil (17,2%) em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao primeiro trimestre deste ano, houve crescimento de 42 mil pessoas, ou seja, variação de 4,1%.

Cresce número de empregados com e sem carteira assinada

Na análise da ocupação do setor privado, a PNADC estimou que o número de trabalhadores com carteira assinada no período de abril a junho de 2021 aumentou em 30 mil pessoas (12,6%) em relação ao mesmo intervalo de tempo do ano anterior. Entretanto, em relação aos três primeiros meses deste ano, a variação foi de -1,4%, configurando estabilidade.

O movimento de crescimento também foi observado entre os empregados sem carteira de trabalho assinada. Estimado em 154 mil pessoas, esse grupo aumentou em 27 mil pessoas (21,8%) em relação ao mesmo período do ano anterior, sem apresentar, contudo, variação estatisticamente significativa na comparação ao primeiro trimestre de 2021.

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