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Alagoas
Postada em 14/12/2021 15:37 | Por Caio Lorena / IBGE

Após queda em setembro, serviços avançam 1,1% em Alagoas no mês de outubro

Desde maio (10,9%), o setor de serviços vinha acumulando crescimentos em Alagoas
Após queda em setembro, serviços avançam 1,1% em Alagoas no mês de outubro, diz IBGE - Foto: Pixabay

Em Alagoas, o setor de serviços teve alta de 1,1% no mês de outubro. Essa foi a sétima taxa positiva para o setor no ano de 2021: somente setembro, abril e janeiro apresentaram queda. Na comparação entre outubro de 2021 e o mesmo mês em 2020, houve avanço de 23,9%. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde maio (10,9%), o setor de serviços vinha acumulando crescimentos em Alagoas. Em junho (0,1%) a variação foi tímida, mas aumentou em julho (5,4%) e agosto (4,9%). A sequência foi interrompida com a queda em setembro (-5,7%).

No acumulado do ano, o volume de serviços no estado alagoano cresceu 19,1% em relação ao mesmo período (janeiro a outubro) do ano anterior.

No Brasil, serviços recuam 1,2% em outubro e registram dois meses seguidos de taxas negativas

O setor de serviços recuou 1,2% na passagem de setembro para outubro no Brasil, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando uma retração de 1,9%. Com o resultado de outubro, o setor ainda ficou 2,1% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro do ano passado, mas está 9,3% abaixo do recorde alcançado em novembro de 2014.

“Essa perda não elimina o ganho de 6,2% observado no período abril-agosto, mas reduz o distanciamento em relação ao nível pré-pandemia. Em agosto, o setor estava 4,1% acima do patamar de fevereiro de 2020, passando para 3,3% em setembro e 2,1% agora em outubro”, destaca Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa, analisando o panorama nacional.

Quatro das cinco atividades investigadas recuaram no mês de outubro, com destaque para serviços de informação e comunicação (-1,6%), que apresentaram a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando retração de 2,5%.

“O segmento que mostrou o principal impacto negativo foi o de telecomunicações. Essa queda é explicada pelo reajuste nas tarifas de telefonia fixa, que avançaram 7,33% nesse mês. Essa pressão vinda dos preços, acabou impactando o indicador de volume do subsetor”, explica Lobo.

Divulgada mensalmente, a PMS trabalha em todo o país com uma amostra de mais de 12 mil empresas de serviços que possuam 20 ou mais pessoas ocupadas e, além disso, a receita precisa ser proveniente principalmente da atividade de prestação de serviços. A amostra contempla empresas cuja atividade principal está compreendida nos cinco grupamentos de atividades da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0): Serviços prestados às famílias; Serviços de informação e comunicação; Serviços profissionais, administrativos e complementares; Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio; Outros serviços.

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