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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 04/03/2024 18:29 | Atualizada em 04/03/2024 18:38

ANÁLISE: ASA e CSE chegam às semifinais do estadual vivendo momentos semelhantes

Jogo de ida acontece em Palmeira dos Índios e jogo de volta em Arapiraca
Clássico: ASA x CSE - Foto: ASA - ASCOM

 Clássico do interior nas semifinais do Campeonato Alagoano 2024.

ASA e CSE disputarão uma vaga na final do estadual. A Federação Alagoana de futebol ainda não definiu as datas e os horários do confronto. A única situação concreta é que, por ter feito melhor campanha, o time alvinegro decide em casa.

A rivalidade vem aumentando nos últimos anos. Tratando-se do histórico geral, as duas equipes já se enfrentaram 52 vezez de forma oficial. São 24 vitórias do ASA; 13 vitórias do CSE e 15 empates.

Nos últimos 15 jogos (disputados desde 2018), há um evidente equilíbrio. São cinco vitórias para cada e um empate. Um destes jogos foi a final da Copa Alagoas 2022, conquistada pelo CSE.

Mas falemos do presente.

Os dois rivais vivem momentos similares na temporada: as duas equipes vêm mostrando evolução nos aspectos tático e técnico, além do progresso nos níveis de atuação.

O ASA do técnico Rodrigo Fonseca parece se encaixar no sistema adotado paras as últimas partidas. A escolha pelo 4-3-1-2 sem a figura do "camisa 5", o volante de mais conteção, fez o time ter mais versatilidade, velocidade e dinâmica no meio-campo. 

Na fase ofensiva, o volante Wescley se torna um jogador de beirada e faz o jogo de fora para dentro para liberar o corredor lateral esquerdo para o Gabriel Feliciano - da mesma forma acontece pela direita com Keliton e Paulinho.

Defendendo o time faz as duas linhas de quatro tradicional, tendo Allef e Colina (que parece ter se encontrado como primeiro volante) centralizados. Nas dobras pelas laterais, Wescley fecha pela esquerda e Keliton pela direita.

A compactação das linhas e a conexção de setores tem feito com com que o característico jogo apoiado e de aproximação evolua gradativamente.

Já o CSE do técnico Carlos Eduardo Parreira, vem ganhando mais força em seu conjunto a cada partida. A equipe joga num 4-2-3-1 com posicionamentos e funções particlures.

A equipe tricolor tem dois meias de criação, no entanto, dispostos em lugares diferentes do campo. Edinho é o jogador mais aberto pela direita e Luiz Fernando centraliza na segunda linha de meio-campo.

Na "ponta contrária" sempre existe um atacante de mais força e velocidade servindo como válvula de escape. Ibson Melo é a referência no ataque, contudo, tem liberdade de sair da área e circular no setor ofensivo.

Além disso, os dois volantes, Trindade e Claudevan, têm características técnicas que contribuem no nas construções das jogadas e o controle das ações no meio-campo.

Defendendo, o tricolor utilza a universa tática com duas linhas de quatro, intercalando na marcação em bloco médio e/ou baixo.

Acredito que dos últimos anos, serão os jogos mais equilibrados das duas equipes devido e diante ao quadro semelhante de evolução nos elementos que o futebol preconiza para que exista um bom nível performático.

Creio que a palavra que define a disputa é: equilíbrio. E o que o definirá são os velhos clichês de quem errar menos sairá vencedor.

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