Alagoas registrou 1.723 casos prováveis de dengue entre 1º de janeiro e 13 de maio deste ano. No mesmo período, também foram confirmados 153 casos de chikungunya e 17 de zika. Até o momento, não houve mortes associadas a essas doenças no estado.

Com a chegada do período chuvoso, especialistas alertam para o aumento do risco de proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor das arboviroses. A combinação entre calor e umidade cria o ambiente ideal para a reprodução do vetor, que deposita seus ovos em locais com água parada.

Entre as principais orientações para a população estão: manter calhas limpas, cobrir caixas d’água, eliminar recipientes que acumulem água e usar repelentes, principalmente em áreas de maior incidência do mosquito. No caso de crianças pequenas e bebês, é importante utilizar produtos adequados à faixa etária.

A vacinação contra a dengue também está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O esquema prevê duas doses com intervalo de 90 dias. Especialistas destacam que a vacina é uma estratégia complementar e não substitui os cuidados diários de prevenção.

Atenção aos sintomas continua sendo fundamental. Febre alta, dor de cabeça, dor muscular e nas articulações, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele e sensação de cansaço podem ser sinais de dengue. Em caso de suspeita, a recomendação é procurar atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Municípios com vacinação disponível

A vacina está sendo aplicada nos seguintes municípios:

• I Região de Saúde: Barra de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Coqueiro Seco, Flexeiras, Maceió, Marechal Deodoro, Messias, Paripueira, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte e Satuba.

• VII Região de Saúde: Arapiraca, Batalha, Belo Monte, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, Major Isidoro, Olho d’Água Grande, São Sebastião, Taquarana e Traipu.

Com a previsão de mais chuvas nos próximos dias, o cuidado com o ambiente doméstico e o acompanhamento de sintomas tornam-se ainda mais essenciais para conter o avanço das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.