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Alagoas
Postada em 20/10/2020 13:21 | Por Agência Alagoas

Crimes ambientais: Operação no Litoral Norte de Alagoas lavra oito autos de infração

O IMA contou com o apoio do BPA e do Pelopes nos flagrantes de crimes ambientais, que resultaram cerca de R$ 84 mil em multas
BPA e Pelopes colaboram nos flagrantes de crimes ambientais que resultaram em cerca de R$ 84 mil em multas - Foto: Agência Alagoas

Em operação conjunta com o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e o Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) da Polícia Militar de Alagoas, O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) lavrou oito autos de infração em quatro Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), localizadas em municípios do Litoral Norte do estado. A ação, que aconteceu entre os dias 14 e 26 deste mês, resultou em aproximadamente R$ 84 mil em multas.

A equipe da Gerência de Fauna, Flora e Unidades de Conservação (Gefuc) do IMA cobriu quatro RPPNs nos municípios de Japaratinga, Maragogi e Porto Calvo. Juntas, as unidades possuem mais de 866 mil hectares.

Foram flagrados diversos empreendimentos ilegais que poderiam evitar as infrações se previamente licenciados: uma criação de abelhas, três criações de porcos e uma extração mineral de argila em operação no entorno de uma RPPN.

Crimes contra a flora também foram registrados na visualização de uma região com indícios de queima, mas já em regeneração, além de toras e varas de madeira nativa recentemente cortadas em outra área, configurando-se como indício de supressão de vegetação nativa sem autorização ambiental. O IMA continuará o monitoramento desses locais, afirma Vanessa Lessa, assessora ambiental.

“Devido à grande extensão de cada RPPN, houve a necessidade da realização de uma análise prévia para seleção dos principais pontos críticos de cada unidade de conservação, atividade que foi realizada através de comparações de imagens de satélite e por meio das informações de denúncias. Complementar a isso, com a ida ao campo, foi possível identificar outros pontos críticos que também necessitam de monitoramento e fiscalização mais frequentes”, detalha.

De acordo com o IMA, as unidades de conservação são áreas de prioridade no atendimento de denúncias.

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