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Alagoas
Postada em 30/11/2021 14:24 | Por Caio Lorena / IBGE

Em Alagoas, desemprego recua para 17,1% no terceiro trimestre

O recuo de 2.2 pontos percentuais em relação aos três meses imediatamente anteriores (abril, maio e junho)
A taxa média de desocupação em Alagoas foi estimada em 17.1% no terceiro trimestre de 2021 - Foto: Helena Pontes / Agência IBGE

A taxa média de desocupação em Alagoas foi estimada em 17.1% no terceiro trimestre de 2021, um recuo de 2.2 pontos percentuais em relação aos três meses imediatamente anteriores (abril, maio e junho).

Na comparação com as demais unidades da federação, Alagoas apresentou a quarta maior taxa de desocupação, atrás de Pernambuco (19,3%), Bahia (18,7%) e Amapá (17,5%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em números absolutos, o desemprego atingia 231 mil pessoas em Alagoas nos meses de julho, agosto e setembro, um contingente de 23 mil pessoas a menos na comparação com abril, maio e junho, quando a desocupação atingia 254 mil pessoas. Em relação ao terceiro trimestre de 2020, não houve variação estatisticamente significativa.

Já o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi estimado em R$ 1.767 no segundo trimestre, não mostrando variação significativa em relação ao terceiro trimestre de 2020 ou segundo trimestre de 2021.

Estimada em 1,124 milhão de pessoas no terceiro trimestre de 2021, a população ocupada teve aumento de 227 mil (25,4%) em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao primeiro trimestre deste ano, houve crescimento de 55 mil pessoas, ou seja, variação de 5,2%.

No Brasil, taxa de desocupação cai para 12,6% no 3º tri e atinge 13,5 milhões de pessoas

No Brasil, a taxa de desocupação recuou para 12,6% no terceiro trimestre deste ano, uma redução de 1,6 ponto percentual frente ao segundo trimestre. Com isso, o número de pessoas em busca de emprego no país caiu para 13,5 milhões (-9,3%). Já os ocupados chegaram a 93,0 milhões, com crescimento de 4,0%.

“No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho”, diz a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, analisando o panorama nacional. A população fora da força de trabalho é o contingente daqueles que não estão ocupados nem buscando emprego.

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