Todos os pacientes que chegam à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios — e que precisam de transferência para outras unidades hospitalares de Alagoas — devem aguardar por um leito para a realização de procedimentos de urgência e emergência. E esta não é uma realidade só de Palmeira, mas de todos os municípios que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).

Vale destacar que a UPA é um serviço de atendimento pré-hospitalar. Nestes casos, os pacientes passam pela regulação hospitalar, que é o processo de direcionamento para o local mais adequado, de acordo com a necessidade de cada um. A disponibilidade de vagas e a classificação de riscos estão divididas em três etapas: graves, com potencial de gravidade e sem gravidade.

O sistema de Regulação do SUS funciona assim: primeiro, a equipe médica da Central, em Maceió, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), classifica o risco de cada paciente, de acordo com relatórios e exames enviados pelas UPAs. Em seguida, é iniciada a procura pelo hospital que atenda o paciente da melhor forma, de acordo com o grau de gravidade da doença.

E, por fim, quando este leito é identificado, a vaga é reservada e a transferência da UPA para o hospital é realizada. "Sabemos que quem está doente tem pressa. Mas é preciso passar pelo processo de Regulação e isso não depende da UPA, mas da Central do estado, que determina para onde cada paciente será levado", explicou o prefeito Júlio Cezar.