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Brasil
Postada em 16/03/2022 17:10 | Por MDR

Conselho do FGTS aprova novos benefícios para famílias de baixa renda

Medidas visam reduzir valores a serem financiados pelas famílias e facilitar o acesso ao crédito habitacional
Conselho do FGTS aprova novos benefícios para famílias de baixa renda do Programa Casa Verde e Amarela - Foto: MDR

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou proposta do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) de revisão da curva de subsídio dos imóveis do Programa Casa Verde e Amarela. Além disso, também foi acatada a alteração do enquadramento das famílias do Grupo 1, cuja renda mensal máxima passa de R$ 2 mil para R$ 2,4 mil. A previsão é que os novos avanços sejam efetivados em meados de abril deste ano.

Em relação à mudança da curva de subsídio, a faixa de famílias que recebe o desconto complemento máximo foi ampliada e passa a ser adotada para os mutuários com renda mensal de até R$ 1.650, em vez dos R$ 1.450 anteriores. O final da curva, que estabelece as famílias que recebem o desconto mínimo, também foi dilatado de R$ 3.350 para R$ 3.700.

Já o reenquadramento das famílias que pertencem ao Grupo 1 reduz a taxa de juros final para os mutuários que recebem entre R$ 2 mil e R$ 2,4 mil. Anteriormente, para esse público, que pertencia ao Grupo 2, as taxas de juros eram de 4,75% para as regiões Norte e Nordeste e de 5% para a demais regiões. Agora, os percentuais serão, respectivamente, de 4,25% e 4,5% ao ano.

“Para as famílias do Grupo 1, é um bônus duplo. Além do aumento do subsídio, elas ainda aumentam sua capacidade de compra. Uma família com renda mensal de R$ 2,4 mil chega a ter um incremento em sua capacidade de compra de quase R$ 9 mil por ano em razão da redução da taxa de juros”, destaca o secretário nacional de Habitação do MDR, Alfredo dos Santos.

O orçamento para prover o subsídio para famílias de baixa renda será de R$ 8,5 bilhões por ano de 2022 a 2024. A previsão do MDR é que o número de unidades contratadas aumente em 16% em 2022, 23% em 2023 e até 30% em 2024, com meta superior a 390 mil unidades habitacionais somente para famílias com renda bruta de até R$ 4 mil mensais.

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