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Postada em 17/12/2018 07:44 | Por Metrópoles

Especialista em legislação de trânsito dá dicas para a prova da PRF

A oferta de 500 vagas imediatas com remuneração inicial de R$ 9,8 mil tem agitado a vida dos concurseiros
O edital define as 48 resoluções que irão cair na prova - Foto: Divulgação

As inscrições para o concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerram-se na próxima terça-feira (18/12). A oferta de 500 vagas imediatas com remuneração inicial de R$ 9,8 mil tem agitado a vida dos concurseiros. O Metrópoles conversou com o professor de legislação de trânsito do Grancursos Online, Paulo Sérgio, para saber o que deve ser priorizado nos estudos.

O especialista afirma que os candidatos devem dar uma atenção especial ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “A legislação de trânsito é um conteúdo indispensável na rotina dos estudantes. A prova da PRF trará 40 questões dedicadas ao tema. O Código atualizado é uma base fundamental. A primeira dica que eu dou para aqueles que não estejam frequentando cursinhos é buscar a lei seca, no site da Presidência da República.”

Além disso, o professor reforça a importância de analisar as resoluções de trânsito que irão cair na prova. “Após estudar o CTB, é a hora de partir para as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). É muito importante que o material seja atualizado. Tudo está disponível na página dos órgãos oficiais.”

O edital define as 48 resoluções que irão cair na prova. De acordo com o especialista, esses documentos merecem atenção especial, pois trazem especificações que refletem diretamente na vida do cidadão comum e irão basear o trabalho do futuro policial. “Nós temos o CTB, que traz as questões macro. As resoluções têm as especificidades que podem ser aplicados ao caso concreto”, explica Paulo Sérgio.

O docente cita, como exemplo, a Resolução nº 277, que trata sobre o transporte de crianças menores de 10 anos. “Os estudantes devem ler, reler e entender cada uma das resoluções citadas no edital”, orienta.

Outra dica do especialista é em relação às provas anteriores. Segundo Paulo Sérgio, como o conteúdo legislação do trânsito é recorrente nas avaliações da PRF, o candidato tem o benefício de poder refazer questões antigas e ficar atento ao estilo da banca, que também foi a mesma no último concurso da corporação.

Redação

Paulo Sérgio também acredita que assuntos ligados ao trânsito podem ser cobrados na avaliação discursiva. De acordo com o edital, os candidatos devem fazer uma dissertação de no máximo 30 linhas a respeito de temas constantes no conteúdo programático.

“A mortalidade no trânsito ainda é um grande problema no Brasil. Questões que levam a isso, como violência e embriaguez, podem ser tema da redação. Outro ponto que acho que pode aparecer é a discussão em torno da mobilidade urbana”, opina o professor.

Questionado se ainda há prazo para quem não estava se preparando para esse concurso, o professor avalia que sim. “Se o aluno se dedicar daqui até o dia 3 de fevereiro, há chances, pois são muitas vagas.” Ao finalizar, Paulo Sérgio orienta que os candidatos alternem os estudos com treinos para os testes físicos.

Carreira

A PRF está presente em todo o território nacional. É um órgão do Ministério da Justiça e faz parte do Poder Executivo Federal. Apesar de ser uma polícia ostensiva, uniformizada, não é militarizada, ou seja, não se submete à hierarquia militar.

A principal função da PRF é realizar a fiscalização e o policiamento das rodovias federais, mais conhecidas como BRs, e áreas de interesse da União. Alguns dos crimes combatidos pela corporação são: tráfico de drogas, de armas e de pessoas; contrabando e descaminho; roubos e furtos de veículos e cargas; exploração sexual de crianças e adolescentes.

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